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Ambulatório do HC fecha por tempo indeterminado
O ambulatório do Hospital das Clínicas está fechado por tempo indeterminado por causa do incêndio que atingiu a unidade no final da noite de segunda-feira (24). O prédio está sem luz.
A orientação é que apenas os pacientes que não podem ficar sem atendimento se dirijam ao hospital.
No ambulatório do HC ocorrem, por dia, cerca de 5 mil consultas. A unidade não tem leitos. Trabalham no local cerca de 1,5 mil funcionários.
Em recuperação por causa de uma cirurgia na retina, o aposentado Manuel Gonçalves da Silva, de 48 anos, foi surpreendido com o fechamento do ambulatório esta manhã. Ele teve de voltar para casa sem fazer a revisão.
"Fomos surpreendidos, não sabíamos de nada. Quando chegamos, vimos os bombeiros e tudo estava fechado. Vamos voltar para casa", contou
a dona-de-casa Dulcilene Pimentel, de 43, mulher de Silva. Segundo ela, esta terça (25) seria a consulta de revisão, que havia sido marcada no sábado (22).
O HC é o maior hospital da América Latina e tem cerca de 15 mil funcionários. O hospital recebe todos os dias 35 mil pessoas e tem um orçamento de R$ 1 bilhão.
Chamas
O fogo no ambulatório do HC começou por volta das 22h de segunda-feira (24). A fumaça se espalhou rapidamente e ocupou salas e corredores de setores de internação. Houve correria. Cirurgias tiveram de ser interrompidas.
"Faltou luz duas vezes e gerador passou a não funcioanr mais. A gente estava com cirurgia em andamento, cheio de pacientes na UTI", contou uma auxiliar de enfermagem. Pacientes foram carregados por médicos, enfermeiros e bombeiros até a calçada do hospital, onde receberam atendimento.
Os 12 pacientes do centro cirúrgico e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no 9º andar do prédio do ambulatório, foram levados para a Santa Casa de Misericórdia e para o Instituto do Coração (Incor). Depois de receberem o primeiro atendimento na calçada do hospital, eles foram removidos.
Para evitar a intoxicação dos pacientes, o Instituto Central do HC, que fica ao lado do prédio dos ambulatórios, teve de ser esvaziado. Os pacientes foram acomodados na entrada e no saguão por pelo menos duas horas e depois retornaram aos quartos. Segundo os bombeiros, não houve intoxicação por causa da fumaça.
Exaustor
De acordo com o tenente Fauzi Katibe, do 1º Grupamento do Corpo de Bombeiros, ainda havia fumaça nos andares mais altos do Instituto Central (IC), principalmente no 9º, por volta de 10h30. Ele explicou que as equipes usavam um exaustor para sugar a fumaça.
"A suspeita é de que houve um curto-circuito na fiação elétrica que passa pelos dutos no (subsolo). A tendência é a fumaça subir". Fauzi contou que o fogo começou no Prédio dos Ambulatórios e há uma ligação com o edifício do Instituto Central, que fica ao lado.
Funcionários contaram que ainda sentiam cheiro de queimado nos andares do hospital e que havia muita fuligem.
A orientação é que apenas os pacientes que não podem ficar sem atendimento se dirijam ao hospital.
No ambulatório do HC ocorrem, por dia, cerca de 5 mil consultas. A unidade não tem leitos. Trabalham no local cerca de 1,5 mil funcionários.
Em recuperação por causa de uma cirurgia na retina, o aposentado Manuel Gonçalves da Silva, de 48 anos, foi surpreendido com o fechamento do ambulatório esta manhã. Ele teve de voltar para casa sem fazer a revisão.
"Fomos surpreendidos, não sabíamos de nada. Quando chegamos, vimos os bombeiros e tudo estava fechado. Vamos voltar para casa", contou
a dona-de-casa Dulcilene Pimentel, de 43, mulher de Silva. Segundo ela, esta terça (25) seria a consulta de revisão, que havia sido marcada no sábado (22).
O HC é o maior hospital da América Latina e tem cerca de 15 mil funcionários. O hospital recebe todos os dias 35 mil pessoas e tem um orçamento de R$ 1 bilhão.
Chamas
O fogo no ambulatório do HC começou por volta das 22h de segunda-feira (24). A fumaça se espalhou rapidamente e ocupou salas e corredores de setores de internação. Houve correria. Cirurgias tiveram de ser interrompidas.
"Faltou luz duas vezes e gerador passou a não funcioanr mais. A gente estava com cirurgia em andamento, cheio de pacientes na UTI", contou uma auxiliar de enfermagem. Pacientes foram carregados por médicos, enfermeiros e bombeiros até a calçada do hospital, onde receberam atendimento.
Os 12 pacientes do centro cirúrgico e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no 9º andar do prédio do ambulatório, foram levados para a Santa Casa de Misericórdia e para o Instituto do Coração (Incor). Depois de receberem o primeiro atendimento na calçada do hospital, eles foram removidos.
Para evitar a intoxicação dos pacientes, o Instituto Central do HC, que fica ao lado do prédio dos ambulatórios, teve de ser esvaziado. Os pacientes foram acomodados na entrada e no saguão por pelo menos duas horas e depois retornaram aos quartos. Segundo os bombeiros, não houve intoxicação por causa da fumaça.
Exaustor
De acordo com o tenente Fauzi Katibe, do 1º Grupamento do Corpo de Bombeiros, ainda havia fumaça nos andares mais altos do Instituto Central (IC), principalmente no 9º, por volta de 10h30. Ele explicou que as equipes usavam um exaustor para sugar a fumaça.
"A suspeita é de que houve um curto-circuito na fiação elétrica que passa pelos dutos no (subsolo). A tendência é a fumaça subir". Fauzi contou que o fogo começou no Prédio dos Ambulatórios e há uma ligação com o edifício do Instituto Central, que fica ao lado.
Funcionários contaram que ainda sentiam cheiro de queimado nos andares do hospital e que havia muita fuligem.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/192900/visualizar/
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