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Juiz italiano manda prender integrantes da 'Operação Condor'
ROMA - Um juiz italiano emitiu mandados de prisão para 140 latino-americanos suspeitos de envolvimento na perseguição coordenada a dissidentes no período das ditaduras militares do sul da região, na década de 1970.
Quase todos os integrantes da lista de pedidos de prisão, realizados na segunda-feira, vivem atualmente na América Latina. Alguns deles já estão sob custódia policial, como parte das investigações relativas à conspiração conhecida como "Operação Condor".
Os pedidos de prisão envolvem cidadãos argentinos, bolivianos, brasileiros, chilenos, paraguaios e peruanos, suspeitos de terem sido cúmplices nas mortes de 25 cidadãos italianos assassinados pelas ditaduras militares da América Latina.
De acordo com a lei italiana, os magistrados podem investigar os assassinatos de cidadãos italianos cometidos no exterior. Não ficou claro se o processo contra os integrantes da lista que vivem fora da Itália é simbólica ou se o juiz tentaria obter sua extradição.
Sob a Operação Condor, seis governos da América do Sul colaboraram desde os anos 70 para perseguir opositores esquerdistas. A investigação foi feita a partir de denúncias de familiares de desaparecidos que tinham origens italianas.
Segundo a agência de notícias Efe, a lista incluía 146 nomes, das quais seis já morreram - entre elas o ex-presidente chileno Augusto Pinochet. A lista inclui 61 cidadãos da Argentina, 32 do Uruguai, 22 do Chile, 13 do Brasil, sete da Bolívia, sete do Paraguai e quatro do Peru.
Segundo a BBC, também estão na lista o ex-presidente da Argentina Jorge Rafael Videla, o ex-almirante argentino Emilio Eduardo Massera e o ex-presidente uruguaio Juan María Bordaberry. O uruguaio Nestor Jorge Fernandez Troccoli, de 60 anos, foi preso na cidade de Salermo, no sul da Itália. Troccoli morava na cidade há anos. Ele será transferido para Roma, onde tem audiência marcada para este mês, segundo a Efe. Os 140 listados enfrentam acusações desde crimes pequenos a assassinatos múltiplos e seqüestros.
Quase todos os integrantes da lista de pedidos de prisão, realizados na segunda-feira, vivem atualmente na América Latina. Alguns deles já estão sob custódia policial, como parte das investigações relativas à conspiração conhecida como "Operação Condor".
Os pedidos de prisão envolvem cidadãos argentinos, bolivianos, brasileiros, chilenos, paraguaios e peruanos, suspeitos de terem sido cúmplices nas mortes de 25 cidadãos italianos assassinados pelas ditaduras militares da América Latina.
De acordo com a lei italiana, os magistrados podem investigar os assassinatos de cidadãos italianos cometidos no exterior. Não ficou claro se o processo contra os integrantes da lista que vivem fora da Itália é simbólica ou se o juiz tentaria obter sua extradição.
Sob a Operação Condor, seis governos da América do Sul colaboraram desde os anos 70 para perseguir opositores esquerdistas. A investigação foi feita a partir de denúncias de familiares de desaparecidos que tinham origens italianas.
Segundo a agência de notícias Efe, a lista incluía 146 nomes, das quais seis já morreram - entre elas o ex-presidente chileno Augusto Pinochet. A lista inclui 61 cidadãos da Argentina, 32 do Uruguai, 22 do Chile, 13 do Brasil, sete da Bolívia, sete do Paraguai e quatro do Peru.
Segundo a BBC, também estão na lista o ex-presidente da Argentina Jorge Rafael Videla, o ex-almirante argentino Emilio Eduardo Massera e o ex-presidente uruguaio Juan María Bordaberry. O uruguaio Nestor Jorge Fernandez Troccoli, de 60 anos, foi preso na cidade de Salermo, no sul da Itália. Troccoli morava na cidade há anos. Ele será transferido para Roma, onde tem audiência marcada para este mês, segundo a Efe. Os 140 listados enfrentam acusações desde crimes pequenos a assassinatos múltiplos e seqüestros.
Fonte:
Agências Internacionais
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/192910/visualizar/
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