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Empresa fecha filial na Sicília para se 'afastar' da máfia
Uma das maiores empresas de cimento do mundo, a Italcementi, fechou sua filial Calcestruzzi, na Sicília, e suspendeu as vendas na região para se "distanciar" das extorsões da máfia.
Segundo o porta-voz da empresa, Sergio Grippa, a decisão foi tomada dez dias depois de um funcionário da companhia ter sido considerado culpado por associação à máfia. De acordo com Grippa, a decisão "é sinal de recusa a sujeitar-se ou obedecer" ao crime organizado.
"Começamos um processo de verificação dos nossos procedimentos e checagem de todas as nossas operações com especialistas em combate à máfia", disse o porta-voz.
"Queremos passar uma mensagem de dissociação e distanciamento da máfia", acrescentou. "Não queremos que nenhuma sombra de dúvida recaia sobre os nossos 23 mil funcionários."
A Italcementi é uma das maiores empresas de cimento do mundo. Na Sicília, a empresa operava em sete lojas e empregava 26 funcionários.
Extorsões
A decisão foi bem recebida pela Confindustria (Confederação Geral da Indústria Italiana), que já teve os escritórios saqueados em um ataque supostamente de autoria do crime organizado. O diretor da organização, Yvan Lo Bello, está sob proteção da polícia.
As autoridades italianas têm obtido sucesso nas últimas operações contra a máfia na Sicília. Uma das mais recentes foi a prisão de Salvatore Lo Piccolo, conhecido como o "chefão" da Cosa Nostra (como é conhecida a máfia na Sicília).
A máfia siciliana é acusada de participar de extorsões, tráfico de drogas e outros crimes.
Um relatório publicado em outubro pela Confcommercio, principal associação de comerciantes do país, indica que a máfia se tornou um dos principais negócios da Itália, com um faturamento anual de US$ 120 bilhões.
Os esquemas de extorsão afetam pequenas e grandes empresas, sobretudo no sul da Itália.
Segundo o porta-voz da Italcementi, nos últimos seis meses, três inquéritos investigam a relação da máfia com a indústria de cimento.
Segundo o porta-voz da empresa, Sergio Grippa, a decisão foi tomada dez dias depois de um funcionário da companhia ter sido considerado culpado por associação à máfia. De acordo com Grippa, a decisão "é sinal de recusa a sujeitar-se ou obedecer" ao crime organizado.
"Começamos um processo de verificação dos nossos procedimentos e checagem de todas as nossas operações com especialistas em combate à máfia", disse o porta-voz.
"Queremos passar uma mensagem de dissociação e distanciamento da máfia", acrescentou. "Não queremos que nenhuma sombra de dúvida recaia sobre os nossos 23 mil funcionários."
A Italcementi é uma das maiores empresas de cimento do mundo. Na Sicília, a empresa operava em sete lojas e empregava 26 funcionários.
Extorsões
A decisão foi bem recebida pela Confindustria (Confederação Geral da Indústria Italiana), que já teve os escritórios saqueados em um ataque supostamente de autoria do crime organizado. O diretor da organização, Yvan Lo Bello, está sob proteção da polícia.
As autoridades italianas têm obtido sucesso nas últimas operações contra a máfia na Sicília. Uma das mais recentes foi a prisão de Salvatore Lo Piccolo, conhecido como o "chefão" da Cosa Nostra (como é conhecida a máfia na Sicília).
A máfia siciliana é acusada de participar de extorsões, tráfico de drogas e outros crimes.
Um relatório publicado em outubro pela Confcommercio, principal associação de comerciantes do país, indica que a máfia se tornou um dos principais negócios da Itália, com um faturamento anual de US$ 120 bilhões.
Os esquemas de extorsão afetam pequenas e grandes empresas, sobretudo no sul da Itália.
Segundo o porta-voz da Italcementi, nos últimos seis meses, três inquéritos investigam a relação da máfia com a indústria de cimento.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/192938/visualizar/
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