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Em Joanópolis, crianças brincam com Papai Noel lobisomem
Em Joanópolis, cidade a 115 km de São Paulo, o Papai Noel é magro, tem pelos escuros na cara, um nariz comprido e costuma uivar na hora em que as pessoas estão trocando presentes. Bonecos do lobisomem, personagem folclórico adotado como símbolo da cidade desde 1983, ganham touca e roupa vermelha e há quem vista a roupa de Lobisomem Noel para entregar presentes.
"Aqui o lobisomem tem um guarda-roupa só dele. Em julho, a gente veste ele de caipira para as festas", conta Walter Cassalho, presidente Associação dos Criadores de Lobisomens, que, desde 1998, procura catalogar e divulgar o mito do lobisomem no Brasil.
"Queremos acabar com a imagem daquele lobisomem hollywoodiano que mata gente", explica o criador de lobisomens, que faz parte da Associação Paulista de Folclore. "Aqui, as crianças brincam com o lobisomem. O brasileiro não mata ninguém, ele só assusta as pessoas. Ele é um homem que sofre uma maldição, é um coitado."
Folclore nacional
A Associação dos Criadores de Lobisomens nasceu inspirada na Associação Nacional de Criação de Sacis, que há anos tenta abrasileirar o Dia das Bruxas em 31 de outubro. "A gente tem que cultuar a diversidade e respeitar o que a gente tem. A mitologia brasileira é muito rica, muito pouco explorada. Faltou um Walt Disney nosso para criar filmes, desenhos, livros, para mostrar toda nossa cultura", diz Walter Cassalho.
Em Joanópolis, os comerciantes aproveitam a brincadeira para atrair turistas e o personagem vira chaveiros, camisetas e brindes. Marcos Bueno, artista que cria bonequinhos de lobisomem, diz que o Natal as vendas costumam melhorar. "O pessoa leva para dar de presente. Vendo uns 40 por fim de semana. Ele é o garoto propaganda da cidade", diz.
"Todo fim de ano o pessoal veste os bonecões do lobisomem de Papai Noel. As crianças não se assustam porque é uma cara mais caricata", resume.
"Aqui o lobisomem tem um guarda-roupa só dele. Em julho, a gente veste ele de caipira para as festas", conta Walter Cassalho, presidente Associação dos Criadores de Lobisomens, que, desde 1998, procura catalogar e divulgar o mito do lobisomem no Brasil.
"Queremos acabar com a imagem daquele lobisomem hollywoodiano que mata gente", explica o criador de lobisomens, que faz parte da Associação Paulista de Folclore. "Aqui, as crianças brincam com o lobisomem. O brasileiro não mata ninguém, ele só assusta as pessoas. Ele é um homem que sofre uma maldição, é um coitado."
Folclore nacional
A Associação dos Criadores de Lobisomens nasceu inspirada na Associação Nacional de Criação de Sacis, que há anos tenta abrasileirar o Dia das Bruxas em 31 de outubro. "A gente tem que cultuar a diversidade e respeitar o que a gente tem. A mitologia brasileira é muito rica, muito pouco explorada. Faltou um Walt Disney nosso para criar filmes, desenhos, livros, para mostrar toda nossa cultura", diz Walter Cassalho.
Em Joanópolis, os comerciantes aproveitam a brincadeira para atrair turistas e o personagem vira chaveiros, camisetas e brindes. Marcos Bueno, artista que cria bonequinhos de lobisomem, diz que o Natal as vendas costumam melhorar. "O pessoa leva para dar de presente. Vendo uns 40 por fim de semana. Ele é o garoto propaganda da cidade", diz.
"Todo fim de ano o pessoal veste os bonecões do lobisomem de Papai Noel. As crianças não se assustam porque é uma cara mais caricata", resume.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/192940/visualizar/
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