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Mudança climática pode agravar os conflitos políticos e econômicos
NUSA DUA, Indonésia, 22 dez 2007 (AFP) - Os efeitos da mudança climática e as discussões sobre como enfrentar o aquecimento global marcaram a agenda internacional de 2007.
Especialistas chegaram a citar o risco de uma "guerra civil mundial", uma vez que suas conseqüências podem agravar os problemas políticos e econômicos das zonas mais conflituosas do mundo, incluindo o Caribe, a região Andina e a Amazônia, segundo um relatório da ONU divulgado ao final da conferência de Bali (Indonésia). Do encontro, participaram representantes de todos os países da ONU para ver o que fazer depois do Protocolo de Kyoto que, junto com a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança Climática (CMNUCC) são até o momento as ferramentas básicas de que dispõe a comunidade internacional para lutar contra o aquecimento do planeta. O Protocolo de Kyoto será concluído em 2012.
Uma boa notícia, na ocasião, foi a decisão do novo primeiro-ministro da Austrália de entregar ao secretário-geral da ONU os documentos de ratificação por parte da Austrália do Protocolo de Kyoto. Com isto, os Estados Unidos se tornaram o único país do mundo desenvolvido a não ratificar o tratado.
Um premiado relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU (IPCC, na sigla em inglês) já havia atribuído o fenômeno do aquecimento à ação humana.
Em países como o Brasil, "o colapso da floresta tropical amazônica, que não pode ser descartado, alteraria radicalmente o meio ambiente natural da América do Sul, com conseqüências econômicas e sociais incalculáveis".
Segundo Achim Steiner, subsecretário-geral da ONU e diretor executivo do Pnuma, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, as tensões entre as populações dos países em desenvolvimento podem ser exacerbadas pela crescente violência dos furacões, o degelo ou o aumento do número de "refugiados climáticos" provocados pelo crescimento do nível do mar; pelo que, segundo o relatório do IPCC, "atuar a favor do clima é atuar a favor da paz".
O norte e o sul da África e os países do Sahel, no sul do Saara, foram identificadas como as zonas onde é maior o risco de insegurança devido à mudança do clima.
Outras regiões de potencial conflito climático são, segundo o Pnuma, partes do Caribe e do Golfo do México, os Andes e a Amazônia, assim como a Ásia Central, Índia, Paquistão, Bangladesh e China.
Os especialistas consideram que em regiões como o norte da África ou o Sul da Ásia, os desastres meteorológicos agravarão o potencial de crises sociais em países já fragilizados por conflitos entre fronteiras, governos instáveis e a ameaça do fundamentalismo islâmico.
Especialistas chegaram a citar o risco de uma "guerra civil mundial", uma vez que suas conseqüências podem agravar os problemas políticos e econômicos das zonas mais conflituosas do mundo, incluindo o Caribe, a região Andina e a Amazônia, segundo um relatório da ONU divulgado ao final da conferência de Bali (Indonésia). Do encontro, participaram representantes de todos os países da ONU para ver o que fazer depois do Protocolo de Kyoto que, junto com a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança Climática (CMNUCC) são até o momento as ferramentas básicas de que dispõe a comunidade internacional para lutar contra o aquecimento do planeta. O Protocolo de Kyoto será concluído em 2012.
Uma boa notícia, na ocasião, foi a decisão do novo primeiro-ministro da Austrália de entregar ao secretário-geral da ONU os documentos de ratificação por parte da Austrália do Protocolo de Kyoto. Com isto, os Estados Unidos se tornaram o único país do mundo desenvolvido a não ratificar o tratado.
Um premiado relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU (IPCC, na sigla em inglês) já havia atribuído o fenômeno do aquecimento à ação humana.
Em países como o Brasil, "o colapso da floresta tropical amazônica, que não pode ser descartado, alteraria radicalmente o meio ambiente natural da América do Sul, com conseqüências econômicas e sociais incalculáveis".
Segundo Achim Steiner, subsecretário-geral da ONU e diretor executivo do Pnuma, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, as tensões entre as populações dos países em desenvolvimento podem ser exacerbadas pela crescente violência dos furacões, o degelo ou o aumento do número de "refugiados climáticos" provocados pelo crescimento do nível do mar; pelo que, segundo o relatório do IPCC, "atuar a favor do clima é atuar a favor da paz".
O norte e o sul da África e os países do Sahel, no sul do Saara, foram identificadas como as zonas onde é maior o risco de insegurança devido à mudança do clima.
Outras regiões de potencial conflito climático são, segundo o Pnuma, partes do Caribe e do Golfo do México, os Andes e a Amazônia, assim como a Ásia Central, Índia, Paquistão, Bangladesh e China.
Os especialistas consideram que em regiões como o norte da África ou o Sul da Ásia, os desastres meteorológicos agravarão o potencial de crises sociais em países já fragilizados por conflitos entre fronteiras, governos instáveis e a ameaça do fundamentalismo islâmico.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/192984/visualizar/
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