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Cuba e Venezuela são uma só nação, afirma Chávez
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, afirmou que Venezuela e Cuba são uma mesma nação e defendeu um fortalecimento dessa "consciência" com um eixo estratégico que una os dois países.
"Tenhamos consciência de que nós somos uma só nação", disse Chávez, após a assinatura de 14 novos acordos entre os dois países na cidade de Santiago de Cuba, que ele visitou para conhecer diversos lugares históricos.
O presidente venezuelano havia afirmado em outubro, durante uma visita a Cuba, que os dois países "no fundo são um só governo" e que caminham rumo a uma "confederação de repúblicas bolivarianas, martianas, caribenhas e sul-americanas".
"Essa consciência precisa ser alimentada", insistiu Chávez, proclamando o "amor atômico" entre os dois países. Ele esteve acompanhado pelo presidente em exercício de Cuba, Raúl Castro, e várias autoridades dos dois países.
O presidente venezuelano propôs estudar o estabelecimento de "um eixo estratégico de integração social, cultural, econômica, agrícola, petroquímica e petrolífera", da província de Pinar del Río, no extremo oeste de Cuba, até a península de Paraguaná, no noroeste da Venezuela.
Durante o ato, Chávez recebeu uma réplica do machete de Antonio Maceo, líder da guerra de independência cubana. Raúl Castro mostrou a ele um dos fuzis que o líder cubano Fidel Castro usou durante a luta revolucionária em Sierra Maestra.
Raúl Castro lembrou que não existe revolução que não tenha enfrentado "muitos problemas".
"É preciso persistir, analisar os problemas e seguir em frente", disse Raúl Castro. O presidente venezuelano chegou a Cuba na quarta-feira para participar da cúpula da Petrocaribe na cidade de Cienfuegos, onde inaugurou a refinaria Camilo Cienfuegos.
Conga
A chegada de Chávez ao aeroporto de Santiago de Cuba foi em ritmo de conga. Ele foi recebido pelo presidente em exercício, Raúl Castro, e os dois visitaram o cemitério de Santa Efigenia, onde repousam os restos do herói nacional José Martí. Depois, foram ao quartel Moncada, símbolo da revolução cubana.
No trajeto, milhares de habitantes, mobilizados desde o começo da manhã, deram as boas-vindas a Chávez, com bandeiras venezuelanas e cubanas e cartazes com o rosto do visitante.
No Museu 26 de julho, dentro do quartel que um grupo comandado por Fidel Castro tentou tomar em 1953, numa ação considerada o início da revolução que seria vitoriosa em 1959, Raúl Castro brincou e dividiu lembranças com Chávez. O vice-presidente de Cuba, Carlos Lage, disse que na Venezuela trabalham atualmente 39 mil colaboradores cubanos. Quase 31 mil são do setor de saúde.
"Nós, presidente Chávez, nos orgulhamos de sua amizade, da amizade desse querido povo venezuelano. Estamos orgulhosos de marchar juntos", disse Lage.
O vice-presidente lembrou as palavras do líder cubano, Fidel Castro, em mensagem divulgada no último dia 17 dizendo que "é preciso ser conseqüente até o fim".
"Nós, os revolucionários cubanos, seremos coerentes até o fim contigo", acrescentou, dirigindo-se a Chávez.
"Tenhamos consciência de que nós somos uma só nação", disse Chávez, após a assinatura de 14 novos acordos entre os dois países na cidade de Santiago de Cuba, que ele visitou para conhecer diversos lugares históricos.
O presidente venezuelano havia afirmado em outubro, durante uma visita a Cuba, que os dois países "no fundo são um só governo" e que caminham rumo a uma "confederação de repúblicas bolivarianas, martianas, caribenhas e sul-americanas".
"Essa consciência precisa ser alimentada", insistiu Chávez, proclamando o "amor atômico" entre os dois países. Ele esteve acompanhado pelo presidente em exercício de Cuba, Raúl Castro, e várias autoridades dos dois países.
O presidente venezuelano propôs estudar o estabelecimento de "um eixo estratégico de integração social, cultural, econômica, agrícola, petroquímica e petrolífera", da província de Pinar del Río, no extremo oeste de Cuba, até a península de Paraguaná, no noroeste da Venezuela.
Durante o ato, Chávez recebeu uma réplica do machete de Antonio Maceo, líder da guerra de independência cubana. Raúl Castro mostrou a ele um dos fuzis que o líder cubano Fidel Castro usou durante a luta revolucionária em Sierra Maestra.
Raúl Castro lembrou que não existe revolução que não tenha enfrentado "muitos problemas".
"É preciso persistir, analisar os problemas e seguir em frente", disse Raúl Castro. O presidente venezuelano chegou a Cuba na quarta-feira para participar da cúpula da Petrocaribe na cidade de Cienfuegos, onde inaugurou a refinaria Camilo Cienfuegos.
Conga
A chegada de Chávez ao aeroporto de Santiago de Cuba foi em ritmo de conga. Ele foi recebido pelo presidente em exercício, Raúl Castro, e os dois visitaram o cemitério de Santa Efigenia, onde repousam os restos do herói nacional José Martí. Depois, foram ao quartel Moncada, símbolo da revolução cubana.
No trajeto, milhares de habitantes, mobilizados desde o começo da manhã, deram as boas-vindas a Chávez, com bandeiras venezuelanas e cubanas e cartazes com o rosto do visitante.
No Museu 26 de julho, dentro do quartel que um grupo comandado por Fidel Castro tentou tomar em 1953, numa ação considerada o início da revolução que seria vitoriosa em 1959, Raúl Castro brincou e dividiu lembranças com Chávez. O vice-presidente de Cuba, Carlos Lage, disse que na Venezuela trabalham atualmente 39 mil colaboradores cubanos. Quase 31 mil são do setor de saúde.
"Nós, presidente Chávez, nos orgulhamos de sua amizade, da amizade desse querido povo venezuelano. Estamos orgulhosos de marchar juntos", disse Lage.
O vice-presidente lembrou as palavras do líder cubano, Fidel Castro, em mensagem divulgada no último dia 17 dizendo que "é preciso ser conseqüente até o fim".
"Nós, os revolucionários cubanos, seremos coerentes até o fim contigo", acrescentou, dirigindo-se a Chávez.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/193042/visualizar/
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