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Repórter News - reporternews.com.br
Nacional
Sábado - 22 de Dezembro de 2007 às 16:12

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A empresa contratada para fazer a demolição do bloco B do condomínio Sevilha, no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, que há dois dias afundou 80cm, deu início ao serviço, na tarde deste sábado (22). Uma retroescavadeira está sendo utilizada na derrubada do prédio, que começou de cima para baixo.

De acordo com a Defesa Civil de Jaboatão, no Grande Recife, os preparativos começaram de manhã, quando caminhões de barro e areia foram trazidos para o condomínio. Os materiais foram colocados junto ao bloco que afundou, para deixar a retroescavadeira mais alta, de modo a facilitar o acesso do equipamento aos andares superiores da construção.

Os técnicos do município chegaram a cogitar demolir o prédio ainda na sexta-feira (21), mas a data foi modificada para que a empresa escolhida para o serviço pudesse reunir todo o maquinário necessário. "Além disso, se o trabalho começasse a ser feito, poderia anoitecer no meio do serviço, o que não seria aconselhável", explica Fred Pinheiro, chefe da segurança de Jaboatão.

Somente após a conclusão da demolição é que a Defesa Civil vai organizar a busca de objetos dos moradores.

Susto e apreensão

A decisão pela destruição da construção foi tomada pela comissão de engenheiros que vistoriou o prédio. "Tudo está sendo feito para preservar os moradores. A demolição vai ser feita de maneira a salvar o máximo possível de coisas", garante Rejane Lucena, diretora da Defesa Civil de Jaboatão.

Após uma madrugada em que se ouviram estalos na estrutura do prédio, o bloco B inclinou para a frente no começo da manhã da sexta, o que deixou os moradores que estavam presentes ainda mais apreensivos. O Corpo de Bombeiros manteve o isolamento da área e uma equipe no local justamente por conta do perigo.

O Conjunto Sevilha foi construído pela Imobiliária Tropical, que já não existe mais. Em 1993, os apartamentos começaram a ser entregues aos moradores. Quatro prédios de quatro andares compõem o residencial. Cada prédio tem 16 apartamentos e, no total, agora 64 famílias estão desabrigadas.

Na sexta, os moradores dos outros três blocos do condomínio foram autorizados a entrar nos apartamentos para retirar objetos de valor. Nenhum dos três prédios tem danos na estrutura, mas como foram construídos na mesma época e com o mesmo material do edifício que afundou, também estão sob observação.





Fonte: G1

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