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Cidades/Geral
Sexta - 21 de Dezembro de 2007 às 20:33

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O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Paulo Inácio Dias Lessa, rejeitou hoje, firmemente, o conteúdo de notícia publicada pelo jornal Folha do Estado, assegurando credibilidade e contornos de fato consumado a suposto teor de conversas telefônicas entre a ex-escrevente Beatriz Árias e um traficante, dando conta que esta desfrutaria de tratamento privilegiado no Poder Judiciário de MT.

O desembargador lamentou a generalização e a publicação, na forma de notícia, de mera insinuação, sem elemento de prova. O magistrado avaliou ser incompreensível que “um jornal que tem papel fundamental na manutenção das conquistas da cidadania e do Estado democrático de direito, faça opção pela repercussão seletiva de trechos de conversas de criminosos, dando-lhes contornos de fato consumado, em detrimento da verificação da procedência da informação”.

Para o desembargador, ao transformar uma informação incriminatória em notícia, o jornal não demonstrou o cuidado e a prudência necessários de considerar que as ilações ofensivas à honra e imagem de magistrados vieram de indivíduos em débito com sociedade, e já condenados por esse mesmo Poder Judiciário.

O presidente do TJMT lembrou ainda que a ex-escrevente Beatriz Árias já demonstrou, em reiteradas oportunidades, ter vocação para a mentira, como restou largamente comprovado quando provocou a exumação do cadáver do juiz Leopoldino de Amaral. “Acusações sem prova e informações descontextualizadas levam o leitor a formar juízo contrários à verdade dos fatos”, ponderou.




Fonte: TJ-MT

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