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Presidente da Anac vistoria Congonhas e 28% dos vôos atrasam
SÃO PAULO - O número de vôos atrasados chegava a 28% às 18 horas desta sexta-feira, 21, segundo balanço da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero). Dos 1.502 vôos programados até o horário, 421 tinham atrasos superiores a uma hora e 122 tinham sido cancelados. Às vésperas do Natal, os passageiros voltaram a enfrentar problemas nos principais terminais do País. Nesta manhã, a presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) vistoriou o Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital paulista.
O Aeroporto Internacional de São Paulo (Cumbica), em Guarulhos, tinha 22,7% dos vôos atrasados. Entre os 176 previstos até o horário, 40 tinham atrasos superiorea a uma hora e 10 haviam sido cancelados, segundo a Infraero. Em Congonhas, outros 40 vôos estavam atrasados. O número equivale a 18% dos 222 programados, sendo que 28 tinham sido cancelados até às 18 horas.
Problemas no Rio
No Rio de Janeiro, a situação ficou tensa apenas de madrugada quando alguns vôos atrasaram e houve discussões entre passageiros e funcionários das companhias aéreas. O caso mais grave foi do vôo 6328, da Ocean Air, para Maceió, cujo embarque marcado para 21h15 de sexta-feira aconteceu apenas 12h20.
Às 18 horas, 26,3% dos 133 vôos previstos tinham atrasos. Eram 35 vôos fora do horário e outros 10 cancelados. No Aeroporto Santos Dumont, a situção era mais calma. Dos 59 previstos, cinco tinham atrasos superiores a uma hora e 20 tinham sido cancelados.
"Isso é um absurdo, um desrespeito", lamentou a empregada doméstica Inácia Silva, de 60 anos. A OceanAir pagou o transporte para que ela não dormisse no aeroporto, mas Inácia embarcou apenas após a intervenção dos fiscais da Anac. Os quarenta fiscais que atuaram no Tom Jobim se concentraram em resolver os casos em que atrasos comprometiam as conexões seguintes dos passageiros.
"Achei a atuação deles satisfatória, porque impediu que eu perdesse o vôo", disse o engenheiro Marcelo Santana, de 31 anos. Ele quase perdeu a conexão em no Aeroporto de Congonhas para o de Navegantes (SC), porque a companhia anunciou que seu vôo atrasaria três horas e meia.
"Os fiscais estão orientados para acomodar os passageiros em outras companhias em caso de cancelamentos ou atrasos. Não tivemos uma situação caótica. Os atrasos e filas foram provocados pelo mau tempo em algumas capitais e pelo excesso de passageiros comum nesta época do ano", declarou o gerente regional da Anac no Rio, Enzo Schiavo.
A fila que mais irritou os passageiros foi a do check-in da Gol que tinha mais de 500 metros e quase chegava ao Terminal 2 do Galeão. "Perdemos um amigo nosso no acidente da TAM, em julho. Mais um Natal e nada mudou", reclamava o funcionário público Carlos Baraldi, 34. Acompanhado da esposa Kátia Baraldi, de 30 anos, ele tentava embarcar para São Paulo após passar férias no Rio.
De acordo com funcionários da Gol, a fila ocorreu pelo grande número de passageiros, mas ninguém perdeu o vôo por causa da espera, pois as pessoas que tinham embarque imediato eram retiradas da fila para o check-in. Apesar das reclamações, a Ouvidoria da Infraero informou que nenhuma queixa foi registrada até o começo da noite desta sexta.
O Aeroporto Internacional de São Paulo (Cumbica), em Guarulhos, tinha 22,7% dos vôos atrasados. Entre os 176 previstos até o horário, 40 tinham atrasos superiorea a uma hora e 10 haviam sido cancelados, segundo a Infraero. Em Congonhas, outros 40 vôos estavam atrasados. O número equivale a 18% dos 222 programados, sendo que 28 tinham sido cancelados até às 18 horas.
Problemas no Rio
No Rio de Janeiro, a situação ficou tensa apenas de madrugada quando alguns vôos atrasaram e houve discussões entre passageiros e funcionários das companhias aéreas. O caso mais grave foi do vôo 6328, da Ocean Air, para Maceió, cujo embarque marcado para 21h15 de sexta-feira aconteceu apenas 12h20.
Às 18 horas, 26,3% dos 133 vôos previstos tinham atrasos. Eram 35 vôos fora do horário e outros 10 cancelados. No Aeroporto Santos Dumont, a situção era mais calma. Dos 59 previstos, cinco tinham atrasos superiores a uma hora e 20 tinham sido cancelados.
"Isso é um absurdo, um desrespeito", lamentou a empregada doméstica Inácia Silva, de 60 anos. A OceanAir pagou o transporte para que ela não dormisse no aeroporto, mas Inácia embarcou apenas após a intervenção dos fiscais da Anac. Os quarenta fiscais que atuaram no Tom Jobim se concentraram em resolver os casos em que atrasos comprometiam as conexões seguintes dos passageiros.
"Achei a atuação deles satisfatória, porque impediu que eu perdesse o vôo", disse o engenheiro Marcelo Santana, de 31 anos. Ele quase perdeu a conexão em no Aeroporto de Congonhas para o de Navegantes (SC), porque a companhia anunciou que seu vôo atrasaria três horas e meia.
"Os fiscais estão orientados para acomodar os passageiros em outras companhias em caso de cancelamentos ou atrasos. Não tivemos uma situação caótica. Os atrasos e filas foram provocados pelo mau tempo em algumas capitais e pelo excesso de passageiros comum nesta época do ano", declarou o gerente regional da Anac no Rio, Enzo Schiavo.
A fila que mais irritou os passageiros foi a do check-in da Gol que tinha mais de 500 metros e quase chegava ao Terminal 2 do Galeão. "Perdemos um amigo nosso no acidente da TAM, em julho. Mais um Natal e nada mudou", reclamava o funcionário público Carlos Baraldi, 34. Acompanhado da esposa Kátia Baraldi, de 30 anos, ele tentava embarcar para São Paulo após passar férias no Rio.
De acordo com funcionários da Gol, a fila ocorreu pelo grande número de passageiros, mas ninguém perdeu o vôo por causa da espera, pois as pessoas que tinham embarque imediato eram retiradas da fila para o check-in. Apesar das reclamações, a Ouvidoria da Infraero informou que nenhuma queixa foi registrada até o começo da noite desta sexta.
Fonte:
Estadão
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/193211/visualizar/
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