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Economia
Sexta - 21 de Dezembro de 2007 às 08:19
Por: Tania Nara Melo

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Opção de cardápio de muitas famílias nas festas de fim de ano, o peixe, em especial os cortes de pintado e pacu tradicionalmente mais consumidos na região, estão com preços menores que do o adotado no antes do período da piracema. Em geral, a diferença em favor do consumidor chega a 13% no Mercado do Porto, por exemplo, ponto tradicional de vendas de pescados na Capital.

Apesar da boa notícia, os comerciantes do local avisam que essa oferta é por pouco tempo, pois no Mercado do Porto os poucos feirantes que ainda têm o produto em estoque acreditam que os volumes não deve durar mais do que 15 dias. A oferta, aliás, só está sendo possível porque a procura está abaixo do normal. No período da piracema, segundo os feirantes as vendas caem em torno de 60% e esse comportamento é que tem segurado os preços.

Mesmo com a oferta restrita, as cotações no Porto já estiveram menores. Na semana passada, o quilo do pintado podia ser encontrado por R$ 13, já na última quarta-feira estava ofertado a R$ 15. Esse preço, no entanto, é 13% menor que o cobrado antes do período da piracema. Mas, a perspectiva é de alta já que o produto deve ficar escasso em função do fim dos estoques e da aquisição do peixe fornecido pelos piscicultores.

As poucas alternativas de aquisição do peixe de tanque pelos feirantes é um dos fatores que contribuem para a alta do produto. Segundo Manoel do Nascimento Filho, que atua no Mercado no Porto, é preciso investir mais na criação de peixes para que o feirante tenha opções de compra. Atualmente, eles contam com apenas um fornecedor, o que os deixa sem alternativa de preços menores. “Na piracema é muito complicado trabalhar com peixe”, revela.

Para driblar a falta do pintado, ele sugere aos consumidores a compra do jundiara, que “é um peixe muito bom e pode ser encontrado mais facilmente”.

SUPERMERCADOS – Nas grandes redes varejistas a oferta de peixe é variada, mas o preço do quilo do pintado não difere muito do cobrado no Mercado do Porto. No supermercado Modelo, por exemplo, o quilo está custando R$ 15,99, mas o responsável pelo setor, Amauri José dos Santos, avisa que o forte da empresa é o tambacu, que está sendo vendido a R$ 5,49 o quilo. “Nosso carro-chefe é o tambacu, que é bastante procurado pelo consumidor da Baixada Cuiabana”.





Fonte: Diário de Cuiabá

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