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Cidades/Geral
Sexta - 21 de Dezembro de 2007 às 08:02
Por: Débora Siqueira

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Os investigadores da Polícia Judiciária Civil resolveram aguardar o retorno dos trabalhos na Assembléia Legislativa em fevereiro para retornar o diálogo com o governo do Estado.

Eles não aceitaram a tabela salarial apresentada pelo secretário de Justiça e Segurança Pública, Carlos Brito, mas resolveram não radicalizar pela greve por tempo indeterminado pois não haverá canais de discussão no período natalino, no caso, os deputados. "Uma paralisação agora prejudicará somente a população. Vamos decidir com calma e cautela", avalia o presidente do Sindicato dos Investigadores e Agentes Prisionais (Siagespoc), Cledison Gonçalves. A retomada da greve no próximo ano não está descartada.

Em assembléia com os policiais civis do interior e da capital, os membros da comissão de negociação, que travaram durante quase 4 horas diálogo com o governador Blairo Maggi, disseram que estranharam o posicionamento do chefe do Executivo quando os deputados ofereceram emendas ao Orçamento Geral do Estado (OGE) para completar o valor pedido pelos investigadores de R$ 1,870 mil de salário inicial.

O mesmo valor pago aos servidores que começam a carreira de funcionário público com nível superior. "A proposta foi descartada pelo governador".

Cledison comunicou também aos investigadores que os números apresentados pela Sejusp do impacto financeiro em quase R$ 10 milhões não condiz com os cálculos realizados pelo sindicato. Este é outro tema que voltará à discussão quando os deputados estaduais retornarem do recesso parlamentar.

O deputado José Carlos do Pátio (PMDB), que também participou da reunião, comentou que estava disposto a ceder R$ 5 milhões em emendas para atender o pleito dos investigadores. "Essa disparidade de salários de nível superior não pode continuar".

A tabela salarial sugerida pelo secretário Carlos Brito prevê aumento de 15% a partir de maio. O salário inicial sobe de R$ 1,375 mil para R$ 1,619 mil, além da criação de 10 níveis na carreira com diferença salarial de 1,5% entre eles.

Assembléias - Hoje duas categorias da polícia civil realizam assembléias. Os escrivães se reúnem às 14 horas, no Hotel Taiamã, para deliberar sobre a decisão do governo. Eles aceitaram a tabela, mas com aplicação em janeiro. Às 17 horas, os agentes prisionais fazem assembléia no Siagespoc para definir se paralisam ou não as atividades nas unidades prisionais. Eles cobram o porte legal de armas e adicional de insalubridade.





Fonte: Gazeta Digital

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