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Putin avisa serviços de segurança para respeitarem população
MOSCOU - O presidente russo, Vladimir Putin, disse na quinta-feira aos serviços de segurança do país que eles devem respeitar os direitos dos cidadãos, numa aparente referência às preocupações de que os herdeiros da KGB soviética acumularam poder demais sob seu governo.
Muitos observadores afirmam que Putin, ele próprio ex-espião da KGB, decidiu conter o poderio dos "siloviki", as pessoas oriundas dos serviços de segurança ou das Forças Armadas e que assumiram postos importantes no governo e na iniciativa privada.
A indicação de Dmitry Medvedev -- que não é um "siloviki" -- como candidato do Kremlin a presidente em 2008 sugere que o próprio Putin está tentando se distanciar do grupo, segundo analistas.
"Todas as ações dos órgãos de segurança devem ser rigidamente baseadas nas normas e na letra da lei, e correspondem aos objetivos do desenvolvimento dinâmico e progressista da nossa sociedade", disse Putin, numa cerimônia de fim de ano dos órgãos de segurança, num trecho transmitido pela TV estatal.
"As pessoas devem viver e trabalhar calmamente, para terem certeza de que podem implementar seus planos, e claro que suas propriedades e empresas estão protegidas. Este é o principal critério para a fé pública no seu trabalho", afirmou.
Putin também fez elogios à atuação de suas forças no combate ao terrorismo e defesa dos interesses russos.
Os "siloviki" são a principal força na campanha do Kremlin pela retomada do controle estatal sobre setores essenciais da economia -- especialmente gás e petróleo -- o que críticos dizem que distorce a economia e viola os direitos de propriedade.
Analistas viram na escolha de Medvev, um jurista de 42 anos, um golpe na influência do "siloviki" Igor Sechin, subchefe de gabinete de Putin e presidente da estatal de petróleo Rosneft.
Muitos comentaristas previam que Putin indicaria o vice-premiê Sergei Ivanov, outro ex-espião, como seu sucessor.
Mikhail Kasyanov, ex-premiê no governo Putin e hoje líder da oposição, disse que os clãs dos serviços de segurança acumularam uma perigosa quantidade de poder sob Putin.
"Está absolutamente claro que o presidente Putin percebe isso também. Por isso ele não escolheu seu sucessor técnico a partir da KGB", disse Kasyanov à Reuters.
Muitos observadores afirmam que Putin, ele próprio ex-espião da KGB, decidiu conter o poderio dos "siloviki", as pessoas oriundas dos serviços de segurança ou das Forças Armadas e que assumiram postos importantes no governo e na iniciativa privada.
A indicação de Dmitry Medvedev -- que não é um "siloviki" -- como candidato do Kremlin a presidente em 2008 sugere que o próprio Putin está tentando se distanciar do grupo, segundo analistas.
"Todas as ações dos órgãos de segurança devem ser rigidamente baseadas nas normas e na letra da lei, e correspondem aos objetivos do desenvolvimento dinâmico e progressista da nossa sociedade", disse Putin, numa cerimônia de fim de ano dos órgãos de segurança, num trecho transmitido pela TV estatal.
"As pessoas devem viver e trabalhar calmamente, para terem certeza de que podem implementar seus planos, e claro que suas propriedades e empresas estão protegidas. Este é o principal critério para a fé pública no seu trabalho", afirmou.
Putin também fez elogios à atuação de suas forças no combate ao terrorismo e defesa dos interesses russos.
Os "siloviki" são a principal força na campanha do Kremlin pela retomada do controle estatal sobre setores essenciais da economia -- especialmente gás e petróleo -- o que críticos dizem que distorce a economia e viola os direitos de propriedade.
Analistas viram na escolha de Medvev, um jurista de 42 anos, um golpe na influência do "siloviki" Igor Sechin, subchefe de gabinete de Putin e presidente da estatal de petróleo Rosneft.
Muitos comentaristas previam que Putin indicaria o vice-premiê Sergei Ivanov, outro ex-espião, como seu sucessor.
Mikhail Kasyanov, ex-premiê no governo Putin e hoje líder da oposição, disse que os clãs dos serviços de segurança acumularam uma perigosa quantidade de poder sob Putin.
"Está absolutamente claro que o presidente Putin percebe isso também. Por isso ele não escolheu seu sucessor técnico a partir da KGB", disse Kasyanov à Reuters.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/193344/visualizar/
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