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Policiais de elite da PM estão fazendo aprimoramento para combater uma das modalidades de roubo a banco mais temidas no interior
Bope treina para combater novo cangaço
LORIVAL FERNANDES/DC
Uma das etapas do treinamento de policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), que tentam se aprimorar para comba
Policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) estão aprimorando a qualidade técnica para o combate ao crime de assalto a banco conhecido como "novo cangaço", em Mato Grosso.
A modalidade se caracteriza por assaltos violentos a agências bancárias do interior do Estado, em que clientes e funcionários são feitos reféns e escudos humanos. Na fuga, os criminosos costumam colocar fogo em veículos, geralmente em cima de pontes, e adentram áreas de mata.
Referência nacional em patrulhamento de alto risco, gerenciamento de crises e tiros de precisão, a denominada Tropa de Elite do Estado atua em operações especiais em áreas rurais e terrenos pantanosos. "A partir do momento em que (assaltantes) entram no mato, a exposição ao confronto é iminente", destacou o coordenador da qualificação, o capitão PM Marcos Eduardo Ticianel Paccola.
Exemplo disso ocorreu em fevereiro de 2009, em Nova Mutum (250 quilômetros, ao norte de Cuiabá). À época, um assaltante morreu durante um confronto com militares no meio da mata. De lá para cá, outros assaltos na modalidade "novo cangaço" ocorreram em outros municípios como Campos de Júlio e Marcelândia. Em agosto do ano passado, por exemplo, o Bope matou cinco assaltantes que atacaram uma agência bancária em Campos de Júlio (distante 550 quilômetros de Cuiabá).
Conforme Paccola, 26 assaltantes morreram em confronto com o Bope no ano passado. No mesmo período, mais de 100 prisões foram realizadas. "Desde 2009, tivemos apenas quatro ocorrências em que os bandidos não foram presos ou identificados", destacou.
Ontem, o Bope contabilizava seis meses e 21 dias sem um roubo a banco no Estado. O último ocorreu em outubro do ano passado, em Comodoro (677 quilômetros da capital). A operação policial que investigava a quadrilha que assaltou duas agências bancárias na cidade terminou com um balanço de oitos pessoas mortas.
Diante de tantos confrontos e da forma violenta em que as quadrilhas agem, nasce a necessidade de melhorar a operacionalidade técnica com a realização do 1º Curso de Patrulhamento em Ambiente Rural, que tem a participação de 26 policiais, dois deles da Polícia Militar vizinho Estado Mato Grosso do Sul. As aulas são ministradas pelo oficial norte-americano Alfredo Moreno.
A qualificação tem como frente a aplicação de conhecimentos técnicos nos três diferentes ecossistemas (cerrado, floresta e pantanal). Além do ambiente hostil, a dificuldade de acesso ou locomoção e de comunicação estão entre as dificuldades enfrentadas e para quais, conforme Paccola, os militares estão preparados. Desde quando foi criado, o Bope não contabiliza nenhuma "baixa" ou "perda" de policiais.
Por isso, ele não tem dúvidas ao afirmar que o grande diferencial do Bope é o seu recurso humano. "O tripé homem, treinamento e equipamento é o que sustenta o Bope. O mais importante é o homem", pontua. Os policiais treinam diariamente. Dentre as disciplinas aplicadas, estão combate em ambiente rural, patrulha rural motorizada, Google Earth para operações policiais, técnicas de rastreamento e contrarrastreamento, busca e varredura, contraemboscada, técnicas de tiro avançadas, entre outras.
A modalidade se caracteriza por assaltos violentos a agências bancárias do interior do Estado, em que clientes e funcionários são feitos reféns e escudos humanos. Na fuga, os criminosos costumam colocar fogo em veículos, geralmente em cima de pontes, e adentram áreas de mata.
Referência nacional em patrulhamento de alto risco, gerenciamento de crises e tiros de precisão, a denominada Tropa de Elite do Estado atua em operações especiais em áreas rurais e terrenos pantanosos. "A partir do momento em que (assaltantes) entram no mato, a exposição ao confronto é iminente", destacou o coordenador da qualificação, o capitão PM Marcos Eduardo Ticianel Paccola.
Exemplo disso ocorreu em fevereiro de 2009, em Nova Mutum (250 quilômetros, ao norte de Cuiabá). À época, um assaltante morreu durante um confronto com militares no meio da mata. De lá para cá, outros assaltos na modalidade "novo cangaço" ocorreram em outros municípios como Campos de Júlio e Marcelândia. Em agosto do ano passado, por exemplo, o Bope matou cinco assaltantes que atacaram uma agência bancária em Campos de Júlio (distante 550 quilômetros de Cuiabá).
Conforme Paccola, 26 assaltantes morreram em confronto com o Bope no ano passado. No mesmo período, mais de 100 prisões foram realizadas. "Desde 2009, tivemos apenas quatro ocorrências em que os bandidos não foram presos ou identificados", destacou.
Ontem, o Bope contabilizava seis meses e 21 dias sem um roubo a banco no Estado. O último ocorreu em outubro do ano passado, em Comodoro (677 quilômetros da capital). A operação policial que investigava a quadrilha que assaltou duas agências bancárias na cidade terminou com um balanço de oitos pessoas mortas.
Diante de tantos confrontos e da forma violenta em que as quadrilhas agem, nasce a necessidade de melhorar a operacionalidade técnica com a realização do 1º Curso de Patrulhamento em Ambiente Rural, que tem a participação de 26 policiais, dois deles da Polícia Militar vizinho Estado Mato Grosso do Sul. As aulas são ministradas pelo oficial norte-americano Alfredo Moreno.
A qualificação tem como frente a aplicação de conhecimentos técnicos nos três diferentes ecossistemas (cerrado, floresta e pantanal). Além do ambiente hostil, a dificuldade de acesso ou locomoção e de comunicação estão entre as dificuldades enfrentadas e para quais, conforme Paccola, os militares estão preparados. Desde quando foi criado, o Bope não contabiliza nenhuma "baixa" ou "perda" de policiais.
Por isso, ele não tem dúvidas ao afirmar que o grande diferencial do Bope é o seu recurso humano. "O tripé homem, treinamento e equipamento é o que sustenta o Bope. O mais importante é o homem", pontua. Os policiais treinam diariamente. Dentre as disciplinas aplicadas, estão combate em ambiente rural, patrulha rural motorizada, Google Earth para operações policiais, técnicas de rastreamento e contrarrastreamento, busca e varredura, contraemboscada, técnicas de tiro avançadas, entre outras.
Fonte:
Do Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/19336/visualizar/
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