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Petrocaribe realiza cúpula com Chávez e Raúl Castro, mas sem Fidel Castro
Havana, 20 dez (EFE).- O Petrocaribe realiza sua quarta cúpula na sexta-feira, em Cuba, numa reunião que será marcada pelo comando do chefe de Estado venezuelano, Hugo Chávez; pela presença do presidente interino da ilha, Raúl Castro, e pela ausência do líder da revolução cubana, Fidel Castro.
Cuba define hoje os últimos detalhes para o encontro em Cienfuegos, no centro-sul do país, enquanto as delegações dos 16 países-membros da Petrocaribe chegam à ilha e a imprensa oficial mantém segredo sobre as atividades realizadas até agora por Hugo Chávez.
O presidente da Venezuela, país que ocupa permanentemente a Presidência executiva do esquema, chegou a Havana na madrugada de quarta-feira, mas até o momento não há informações sobre a reunião que teria com Fidel Castro.
A edição de hoje do jornal oficial "Granma" afirma apenas que a cidade de Santiago de Cuba prepara-se para recepcionar Chávez em sua primeira visita ao local, onde "a decoração das ruas e a efervescência do povo caracterizam o ambiente e precedem a boas-vindas".
O vice-ministro de Relações Exteriores cubano, Alejandro González, informou esta semana que Raúl Castro será o chefe da delegação da ilha.
O anúncio pôs fim às especulações sobre a presença de Fidel Castro, que se recupera de uma grave doença e transferiu o cargo de presidente provisoriamente ao irmão, em 31 de julho de 2006, após o próprio Chávez supor, meses atrás, que o líder cubano estaria na reunião.
A chegada do presidente da República Dominicana, Leonel Fernández, foi a última a ser anunciada. Além dele, Chávez e o chefe de Estado do Haiti, René Préval, desembarcaram na ilha na quarta-feira.
O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, também anunciou sua presença na reunião, embora fontes da Embaixada do país não saibam informar quando ele chegará.
Cuba espera reunir doze chefes de Estado e de Governos dos 16 países-membros da Petrocaribe na reunião, sob o lema "Energia para a União". Segundo os organizadores, o encontro será "uma conferência de muito alto nível".
Participarão como convidados Barbados, Trinidad e Tobago, Guatemala e Honduras, que pela primeira vez estarão presentes numa reunião do organismo.
De acordo com os organizadores, além das questões protocolares, a cúpula do "esquema estratégico de segurança energética" na região caribenha representa um novo passo em direção a um mecanismo "não comercial", já que a Venezuela oferece petróleo aos países do Caribe a preços preferenciais.
Com o valor do petróleo no mercado internacional em torno dos US$ 91, o Petrocaribe permite que seus membros tenham acesso a compras 40% financiadas a um juro de 1% e pagamento do restante num prazo de 30 a 90 dias.
Leonel Fernández não escondeu a importância do acordo para os países da região ao afirmar, na quarta-feira, que viajava à ilha "para prevenir outra tempestade", referindo-se aos preços internacional do petróleo e à passagem em seu país das devastadoras tempestades tropicais "Olga" e "Noel".
Os participantes do evento também analisarão o andamento dos acordos já adotados, discutirão as gestões conjuntas para consolidar o Petrocaribe como espaço de "cooperação exemplar e integração" na região e divulgarão as conclusões numa declaração final.
O Petrocaribe surgiu em 29 de junho de 2005 durante o primeiro encontro energético de chefes de Estado e Governo do Caribe realizado na cidade de Puerto La Cruz, na Venezuela, como uma iniciativa inserida na Alternativa Bolivariana para as Américas (Alba), comandada por Chávez.
Cuba define hoje os últimos detalhes para o encontro em Cienfuegos, no centro-sul do país, enquanto as delegações dos 16 países-membros da Petrocaribe chegam à ilha e a imprensa oficial mantém segredo sobre as atividades realizadas até agora por Hugo Chávez.
O presidente da Venezuela, país que ocupa permanentemente a Presidência executiva do esquema, chegou a Havana na madrugada de quarta-feira, mas até o momento não há informações sobre a reunião que teria com Fidel Castro.
A edição de hoje do jornal oficial "Granma" afirma apenas que a cidade de Santiago de Cuba prepara-se para recepcionar Chávez em sua primeira visita ao local, onde "a decoração das ruas e a efervescência do povo caracterizam o ambiente e precedem a boas-vindas".
O vice-ministro de Relações Exteriores cubano, Alejandro González, informou esta semana que Raúl Castro será o chefe da delegação da ilha.
O anúncio pôs fim às especulações sobre a presença de Fidel Castro, que se recupera de uma grave doença e transferiu o cargo de presidente provisoriamente ao irmão, em 31 de julho de 2006, após o próprio Chávez supor, meses atrás, que o líder cubano estaria na reunião.
A chegada do presidente da República Dominicana, Leonel Fernández, foi a última a ser anunciada. Além dele, Chávez e o chefe de Estado do Haiti, René Préval, desembarcaram na ilha na quarta-feira.
O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, também anunciou sua presença na reunião, embora fontes da Embaixada do país não saibam informar quando ele chegará.
Cuba espera reunir doze chefes de Estado e de Governos dos 16 países-membros da Petrocaribe na reunião, sob o lema "Energia para a União". Segundo os organizadores, o encontro será "uma conferência de muito alto nível".
Participarão como convidados Barbados, Trinidad e Tobago, Guatemala e Honduras, que pela primeira vez estarão presentes numa reunião do organismo.
De acordo com os organizadores, além das questões protocolares, a cúpula do "esquema estratégico de segurança energética" na região caribenha representa um novo passo em direção a um mecanismo "não comercial", já que a Venezuela oferece petróleo aos países do Caribe a preços preferenciais.
Com o valor do petróleo no mercado internacional em torno dos US$ 91, o Petrocaribe permite que seus membros tenham acesso a compras 40% financiadas a um juro de 1% e pagamento do restante num prazo de 30 a 90 dias.
Leonel Fernández não escondeu a importância do acordo para os países da região ao afirmar, na quarta-feira, que viajava à ilha "para prevenir outra tempestade", referindo-se aos preços internacional do petróleo e à passagem em seu país das devastadoras tempestades tropicais "Olga" e "Noel".
Os participantes do evento também analisarão o andamento dos acordos já adotados, discutirão as gestões conjuntas para consolidar o Petrocaribe como espaço de "cooperação exemplar e integração" na região e divulgarão as conclusões numa declaração final.
O Petrocaribe surgiu em 29 de junho de 2005 durante o primeiro encontro energético de chefes de Estado e Governo do Caribe realizado na cidade de Puerto La Cruz, na Venezuela, como uma iniciativa inserida na Alternativa Bolivariana para as Américas (Alba), comandada por Chávez.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/193360/visualizar/
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