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MP denuncia 70 taxistas por transporte ilegal no Rio
Após cinco meses de investigações, os agentes da Delegacia Especial de Atendimento ao Turista (Deat) descobriram que pelo menos 350 táxis atuam ilegalmente no Rio de Janeiro. Segundo a polícia, 70 motoristas foram indiciados por formação de quadrilha e denunciados à Justiça pelo Ministério Público. Se condenados, eles podem pegar de quatro a 14 anos de prisão.
De acordo com os policiais, os clientes nem se dão conta de que estão num táxi clandestino. A maioria dos taxistas atuam na porta dos hotéis da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, e da Zona Sul. A viagem sai em torno de R$ 250 a R$ 450.
Um policial se passou por um motorista interessado em participar do esquema e constatou a irregularidade. As imagens gravadas pela Deat foram exibidas no RJTV.
Segundo o delegado Fernando Veloso, os taxistas alegam que a atividade desenvolvida é de locação de um veículo com direito a um motorista. “A operação de inteligência que foi desenvolvida nos últimos cinco meses demonstrou que isso é uma farsa. Na verdade, o que eles desenvolvem é de fato um serviço de táxi completamente irregular”, declarou.
Divisão do dinheiro
De acordo com a polícia, o preço da corrida é cobrado de acordo com o “tamanho do bolso” do cliente. Não existem tabelas, nem taxímetro. O dinheiro seria dividido da seguinte forma: 30% para o dono da suposta locadora, que na alta temporada, ainda cobraria uma taxa de R$ 200 por mês de cada carro; 20% para funcionários dos hotéis, q ue convenceriam os passageiros a usar o serviço; o restante ficaria com o motorista.
Os investigadores afirmam que os pontos clandestinos são valorizados. Para a polícia, o crime é contra o consumidor, porque são cobrados preços abusivos, e contra a ordem tributária, porque não se recolhem impostos. O esquema existiria com as mesmas características e em vários hotéis há pelo menos dez anos.
Inquérito
A Polícia Civil informou que vai encaminhar uma cópia do inquérito à Secretaria municipal de Transportes.
A Secretaria reconheceu o problema e disse que tem dificuldade para registrar flagrantes da irregularidade. A Justiça informou que vai analisar o caso.
De acordo com os policiais, os clientes nem se dão conta de que estão num táxi clandestino. A maioria dos taxistas atuam na porta dos hotéis da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, e da Zona Sul. A viagem sai em torno de R$ 250 a R$ 450.
Um policial se passou por um motorista interessado em participar do esquema e constatou a irregularidade. As imagens gravadas pela Deat foram exibidas no RJTV.
Segundo o delegado Fernando Veloso, os taxistas alegam que a atividade desenvolvida é de locação de um veículo com direito a um motorista. “A operação de inteligência que foi desenvolvida nos últimos cinco meses demonstrou que isso é uma farsa. Na verdade, o que eles desenvolvem é de fato um serviço de táxi completamente irregular”, declarou.
Divisão do dinheiro
De acordo com a polícia, o preço da corrida é cobrado de acordo com o “tamanho do bolso” do cliente. Não existem tabelas, nem taxímetro. O dinheiro seria dividido da seguinte forma: 30% para o dono da suposta locadora, que na alta temporada, ainda cobraria uma taxa de R$ 200 por mês de cada carro; 20% para funcionários dos hotéis, q ue convenceriam os passageiros a usar o serviço; o restante ficaria com o motorista.
Os investigadores afirmam que os pontos clandestinos são valorizados. Para a polícia, o crime é contra o consumidor, porque são cobrados preços abusivos, e contra a ordem tributária, porque não se recolhem impostos. O esquema existiria com as mesmas características e em vários hotéis há pelo menos dez anos.
Inquérito
A Polícia Civil informou que vai encaminhar uma cópia do inquérito à Secretaria municipal de Transportes.
A Secretaria reconheceu o problema e disse que tem dificuldade para registrar flagrantes da irregularidade. A Justiça informou que vai analisar o caso.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/193361/visualizar/
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