Dívida pública sobe 1,7% em novembro, para R$ 1,32 trilhão
Segundo o Tesouro Nacional, o aumento da dívida pública em novembro está relacionado a três fatores: à emissão de títulos públicos acima do volume de vencimentos do mês passado (fator chamado de emissão líquida); ao pagamento de R$ 12,2 bilhões em juros da dívida e, também, à elevação do dólar no período. Quando o dólar sobe, cresce também a dívida externa brasileira.
No caso da dívida mobiliária (em títulos públicos) interna, houve crescimento de 1,73% de outubro (R$ 1,19 trilhão) para R$ 1,21 trilhão em novembro deste ano por conta do pagamento de juros e da emissão líquida de títulos públicos. Já a dívida externa subiu de R$ 108 bilhões em outubro para R$ 110 bilhões no mês passado, ou seja, 1,9% - por causa, principalmente, da subida do dólar.
Dívida interna
Um dos destaques da dívida interna é a aproximação entre o percentual de títulos prefixados (que têm a correção determinada no momento do leilão) e os pós-fixados - atrelados à variação da taxa Selic.
A troca de dívida pós-fixada, ou seja, corrigida pelos juros básicos da economia, por dívida prefixada é objetivo antigo do Tesouro Nacional. A instituição argumenta que a dívida em papéis prefixados confere mais previsibilidade ao pagamento de juros, e, também, evita elevação do débito brasileiro em caso de necessidade de aumento da taxa Selic pelo Banco Central.
Em outubro, o volume de papéis prefixados da dívida, após a contabilização das operações de "swap" do Banco Central, somavam 35,18% da dívida mobiliária interna total, ou R$ 421 bilhões. Em novembro, este percentual já havia subido para 36,1%, ou R$ 440 bilhões. Já a dívida atrelada à taxa Selic (pós-fixada), que em outubro representava 38,6% da dívida total (R$ 463,5 bilhões) recuou para 38% da dívida total em novembro - ou R$ 463,6 bilhões.
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