Sob Brito, Segurança recebe nota zero de 21% dos Cuiabanos
A segurança pública do Estado, sob Carlos Brito, (PR), é um dos setores mais complexos e criticados e o nível de descontentamento, numa escala de zero a 10, chega a 22% dos cuiabanos. Foi o que constatou uma pesquisa do instuto Mark, em trabalho de campo nos últimos dias 15 e 16. Foram entrevistadas 646 pessoas. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
Os entrevistadores fizeram a seguinte pergunta: "Que nota de 0 a 10, o sr (a) daria para a segurança pública, na gestão do secretário Carlos Brito?" Dos entrevistados, 21,9% deram nota zero ao setor, enquanto 0,5% entendem que a segurança pública merece nota dez.
Para 4,2%, o setor merece nota 1. Já 4,3%, a segurança pública é merecedora de nota 2. Na concepção de 15% dos cuiabanos, a segurança no Estado está "regular" e merece nota 5. A nota 6 dada por 10,5% e uma classifica 7 na avaliação de 5,4% dos que emitiram opinião. A Segurança Pública recebeu nota oito de 5,7%, enquanto 1,2% acredita que Brito precisa fazer pouco para alcançar uma ótima gestão, pois lançaram ao setor nota nove.
Ex-deputado estadual, Carlos Brito está à frente da Sejusp desde janeiro desde ano. Ele é político e tenta atuar como técnico. Após ser derrotado à reeleição, foi acolhido na gestão Maggi. Assumiu a pasta no lugar do promotor de Justiça Célio Wilson de Oliveira, que não pôde permanecer no cargo em virtude da decisão do Conselho Nacional do Ministério Público, que proibiu membros da instituição de ocupar cadeiras no Executivo.
Nestes 11 meses de gestão, Carlos Brito enfrentou uma série de obstáculos que trouxeram desgaste político por ser considerado o "comandante da tropa". Enfrentou crise com repercussão até internacional devido a uma simulação desastrosa da PM em Rondonópolis, quando um menor morreu atingido por um tiro. Teve de vir a público explicar as razões de uma operação no Araguaia, em que policiais foram acusados de torturar trabalhadores.
Brito enfrentou ainda fugas em massa nos prédios e, após muita resistência, se viu obrigado a recuar após decretar extintas as estruturas das polícias comunitária, de trânsito e de meio ambiente. Para complicar sua situação, Brito ainda conviveu com um drama pessoal, porque um de seus filhos foi acusado de cometer crime. Hoje, o secretário enfrenta embate com os agentes policiais, que estão em greve, na luta por reajuste salarial. Por fim, tenta superar o "inferno astral" vivido no início de sua gestão, e promete investimentos no aparelhamento policial.
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