Agentes prisionais rejeitam proposta e fazem Assembléia hoje
Os agentes prisionais e investigadores da Polícia Civil fazem hoje Assembléia para discutir a proposta de reajuste salarial apresentada pelo Estado. O Governo afirma que para garantir aumento de salário, vai ter que adiar a convocação dos aprovados no último concurso.
Nesta quarta-feira (19) eles realizaram uma reunião que durou três horas e acabou ficando sem acordo. O governo sustentou que não tem como ampliar o reajuste salarial no momento. A proposta mantida é de R$ 1.619, sendo 16% a mais que o salarial atual da categoria. Os investigadores abandonaram a reivindicação anterior de R$ 2.472 e não aceitam ganhar menos que R$ 1.800. "A categoria vai avaliar a proposta que o Governo fez", disse o presidente do Sindicato dos Investigadores da Polícia Civil e Agentes Prisionais de Mato Grosso (Siagespoc), Clédison Gonçalves.
Mato Grosso tem 1.750 investigadores. Eles querem que a carreira passe a ser enquadrada em nível superior. Reinvidicação que inclui o reajuste salarial. Aumentar os vencimentos em cerca de R$ 300, como propõe o Governo, deve gerar uma despesa extra de R$ 9 milhões. O Governo disse que na atual situação teria que tirar dinheiro de uma área e investir em outra. Assim o reajuste salarial no momento, pode atrasar a convocação dos policiais aprovados no último concurso.
Na Assembléia Geral de hoje, o Sindicato não descarta retomar a greve que causou transtornos para a população durante 10 dias."Nós entendemos o papel da categoria. Ms temos que trabalhar com o interesse coletivo e vamos tomar as providências necessárias para assegurar o que a população têm direito", disse o secretário de Justiça e Segurança Pública, Carlos Brito.
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