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Quarta - 22 de Maio de 2013 às 20:53

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O governador Silval Barbosa (PMDB) reafirmou, esta tarde, durante solenidade no Palácio Paiaguás, que não irá trocar o secretário de Estado de Saúde, Mauri Rodrigues de Lima. Ele disse que não vai mudar o gestor da pasta apenas para atender os deputados do PP que querem a saída de Mauri. "A saúde não é brincadeira e não vou tirar secretário para satisfazer ‘ego" de deputado. Se os deputados do PP querem deixar a base de apoio, o que eu posso fazer?", disse Silval.

Esta manhã, os deputados estaduais do partido aproveitaram a sessão para pressionar o governador sobre saúde pública do Estado. A discussão começou com denúncias apresentadas pelo deputado José Domingos Fraga (PSD), sobre a judicialização da saúde no Hospital Regional de Sorriso, que é gerido por Organização Social de Saúde (OSS). Na oportunidade, Antônio Azambuja (PP) deu o ultimato ao governador. "Ou escolhe o PP ou o secretário de Saúde, Mauri Rodrigues".

"O governador não pode dar essa irresponsabilidade que acontece na saúde ao partido. O deputado Emanuel Pinheiro (PR) utilizou a tribuna para defender o secretário, então, que tenha ele na sua cota partidária e não do PP. Não seremos responsáveis por mortes de pacientes", criticou Azambuja.

O deputado Ezequiel Fonseca (PP) também pressionou o governador afirmando que o partido não irá compactuar com a permanência de Mauri Rodrigues no cargo. Sob indicação do PP, Mauri não atendeu as expectativas do partido, e a sigla pressiona o governador para que seja indicado novo nome.

O governador recebeu, hoje, relatório sobre a saúde produzido pela Casa Civil. Contudo, a bancada do PP na Assembleia Legislativa deu o ultimato, e afirma que irão mudar a atuação na Casa de Leis e irão contra o governador. "Não vamos mais esperar. Ou o governador escolhe o Mauri, ou escolhe o PP. O secretário está a cem dias sem assinar permissão de compra de medicamentos para a Farmácia de Alto Custo, sendo que o governador garantiu a liberação do recurso, mas não sei porque o Mauri não paga", criticou Azambuja.

Azambuja e Márcio Pandolfi (PDT) declararam que a crise na saúde é falta de vontade política. O deputado Pandolfi que tem atuado na oposição declarou que é necessário um choque de gestão para solucionar os problemas.

O presidente da AL e líder do governo, Romoaldo Junior (PMDB), ainda tentou amenizar a tensão durante a sessão, pediu mais diálogo junto ao governo e auxílio para terminar o mandato. Romoaldo também defendeu a gestão das OSSs e garantiu que funcionam em municípios como Rondonópolis e Alta Floresta.






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