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Economia
Quarta - 19 de Dezembro de 2007 às 17:16
Por: Leonencio Nossa

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou a festa de Natal dos funcionários do Palácio do Planalto para falar de bons fundamentos que a economia apresenta hoje, apesar da queda de R$ 40 bilhões na arrecadação em conseqüência do fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). "Não há momento, na História do Brasil, em que tivéssemos tanto crédito e respeito e tanta gente querendo fazer investimentos no Brasil", afirmou.

Das cinco festas natalinas de funcionários das quais participa desde o início do primeiro mandato, é a primeira vez em que o presidente faz um discurso político. "Não apenas como pai, esposo e ser humano, mas como presidente, 2007 foi um ano que me deixou feliz. Faz muitos anos que o Brasil não tinha um ano como 2007", comemorou.

Lula ressaltou que as reservas do País chegaram a US$ 178 bilhões (cerca de R$ 320,4 bi), e os investimentos diretos no País, este ano, foram de US$ 35 bilhões (cerca de R$ 63 bi). "Em 2003, eu dizia que faríamos aquilo que é possível e necessário. E, hoje, do jeito que a economia está chegando ao final de 2007, parecia impossível (que chegasse)", acrescentou Lula.

O presidente lembrou que o Brasil, no seu governo, pagou a maior parte das dívidas com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e com o Clube de Paris. "Hoje, somos donos do nosso nariz. Não chegamos ao limite da nossa competência e capacidade", afirmou, pedindo aos funcionários que continuem colaborando para que o governo consiga alcançar seus objetivos nos próximos anos.

"Que Deus continue abençoando, não o governo, que precisa muito, mas vocês e o Brasil, para sermos uma pátria muito melhor", concluiu Lula. Após o pronunciamento, repórteres pediram a Lula, que já estava a caminho do seu gabinete, "uma palavra". Ele respondeu com duas palavras: "Feliz Natal."





Fonte: O Estado de S. Paulo

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