Frigorífico de MT pode voltar a vender de frango in natura
Da relação de seis frigoríficos impedidos no dia 7 de dezembro de fornecer carne de frango in natura, quatro foram liberados para a comercialização após cumprirem as determinações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) de respeitar ao limite máximo de 6% de absorção de água no frango.
A medida foi anunciada nesta quarta-feira (19), pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa/Mapa), libera a comercialização do frango às empresas de Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais. A empresa de Anhambi Alimentos Oeste (SIF 1678), de Mato Grosso, poderá voltar a vender frangos in natura.
De acordo com o diretor do Dipoa/Mapa, Nelmon Oliveira da Costa, as empresas cumpriram as determinações da Lei nº 7.889/89, do Código de Defesa do Consumidor e da Portaria nº 210/1998.
A legislação estabelece que as empresas devem revisar seu Programa de Prevenção e Controle de Adição de Água aos Produtos, com a descrição dos controles de qualidade executados, como prevenção de fraudes econômicas.
Segundo assessoria do Mapa, a água excedente no frango é decorrente do processo de resfriamento das carcaças e deve estar em quantidade máxima de 6%, para não lesar o consumidor quanto ao peso total do produto. Se uma empresa comercializa o frango com adição de 16% de líquido, por exemplo, o consumidor perde 100 gramas em cada quilo adquirido.
Antes da suspensão, os estabelecimentos foram advertidos e multados em até R$ 25 mil por infração. Na seqüência do processo, o Mapa encaminhou os dados ao Ministério Público para a instauração de procedimentos civis cabíveis.
Após adotar as recomendações do Dipoa/Mapa de revisar todos os processos de controle de qualidade em todos os lotes produzidos, o Serviço de Inspeção Federal (SIF) comprovou que os procedimentos exigidos pela legislação foram integralmente cumpridos por quatro empresas que, hoje, tiveram liberada a comercialização de seus produtos.
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