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Nacional
Quarta - 19 de Dezembro de 2007 às 08:06

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A pressa das montadoras em lançar novos produtos e a necessidade de atender o aumento de demanda podem resultar em maior número de carros com defeito. Só este mês foram constatados problemas em quase 100 mil carros, e seus donos terão de voltar às concessionárias para providenciar o reparo. Ontem, a Citroën anunciou o recall de 18.186 modelos C3 e Xsara Picasso para a troca do interruptor do pedal do freio.

"A maioria dos recalls envolve erro de projeto”, diz o presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos (Sindipeças), Paulo Butori. "Parte do problema também pode ser a pressa das empresas em lançar novos produtos, até para acompanhar a concorrência”. Butori diz que outros fatores podem resultar em defeito de fabricação, como erro na concepção de engenharia, substituição de matérias-primas que depois não apresentam o resultado esperado, troca de ferramental na linha de produção e até problemas nas ruas e estradas do País. "Passar com o carro em um bueiro aberto é fora de qualquer padrão”.

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Jackson Schneider, não vê o recall como fruto da urgência em atender consumo ou lançamento de produtos. "A indústria automobilística é pioneira em recalls e entende a medida como proteção ao consumidor”. O executivo afirma que os processos de engenharia e de homologação das peças para os carros são rigorosos. "O que ocorreu nesses dias pode ter sido uma coincidência”, diz. De quinta-feira até ontem, três montadoras anunciaram recall: a GM, a Renault e a Citroën. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.





Fonte: AE

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