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Turquia faz primeira incursão terrestre no Curdistão iraquiano
Bagdá, 18 dez (EFE).- A Turquia realizou nesta terça a primeira incursão terrestre na região autônoma do Curdistão iraquiano, enquanto a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, expressou o apoio dos Estados Unidos à ação turca em visita surpresa que realizou ao Iraque nesta terça.
No total, 500 soldados participaram da operação. De acordo com comunicado do Governo autônomo curdo iraquiano, as tropas turcas voltaram para suas bases na Turquia na tarde de hoje, após permanecerem menos de 24 horas no Iraque, supostamente em busca de milicianos do grupo armado separatista Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).
"Os soldados que cruzaram a fronteira entre Iraque, Irã e Turquia começaram a voltar esta tarde a seus postos em território turco", indica a nota.
Antes da divulgação do comunicado, fontes militares iraquianas informaram que cerca de cem soldados de infantaria turcos tinham entrado no Curdistão do Iraque na noite da última segunda.
Por sua vez, uma fonte próxima ao PKK afirmou que o número de militares turcos chegava a mil e que o combate com os milicianos aconteceu na província de Erbil, situada no Curdistão iraquiano, no norte do país.
Uma fonte próxima ao PKK contou que os guerrilheiros curdos causaram grandes danos aos soldados turcos, mas não especificou de que tipo. Enquanto isto, um correspondente da rede da emissora "Al Jazira" em Erbil disse que cinco militares turcos morreram na ofensiva.
Sem entrar em detalhes, o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, afirmou que o Exército faz o "necessário" para acabar com as bases do PKK do Iraque.
Esta é a primeira incursão terrestre turca no norte do Iraque, após o Parlamento da Turquia autorizar em outubro a realização de ações militares contra o PKK na região.
O incidente desta terça acontece um dia após aviões de combate turcos bombardearem a área das montanhas de Kandil, também no Curdistão iraquiano, causando a morte de sete pessoas - cinco delas milicianas, segundo uma nota emitida pelo PKK.
Enquanto os soldados turcos invadiam hoje o Curdistão, a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, iniciava uma visita surpresa ao Iraque, na qual afirmou que seu país também tem interesses em que a Turquia acabe com os ataques do PKK.
Em entrevista coletiva conjunta com o ministro de Assuntos Exteriores iraquiano, Hoshyar Zebari, Rice afirmou em Bagdá que seu país conversou com a Turquia sobre a crise dos rebeldes curdos do PKK e que expressou ao Governo turco sua preocupação com os civis na região do Curdistão.
No entanto, Rice, que hoje se reuniu com o presidente iraquiano, Nouri al-Maliki, destacou que os EUA "não aceitam nenhuma medida que poderia desestabilizar o Iraque".
Já Zebari anunciou que pediu a Rice a realização de uma reunião entre seu país, os EUA e a Turquia para discutir o assunto dos rebeldes curdos.
"Qualquer ato unilateral pode ameaçar a estabilidade (do Iraque)", advertiu Zebari, que acrescentou que seu Governo também entende as preocupações turcas com as atividades do PKK.
Antes da visita a Bagdá, Rice havia viajado de manhã para Kirkuk, 250 quilômetros ao norte da capital, onde pediu aos líderes curdos e árabes da cidade que diminuíssem a tensão entre as diferentes comunidades.
A secretária de Estado dos EUA viajou para Kirkuk para discutir com os responsáveis pela cidade o artigo 140 da Constituição iraquiana, que prevê a realização de um plebiscito para decidir se a cidade deve se integrar na região autônoma do Curdistão iraquiano ou permanecer sob controle do Governo central em Bagdá.
No total, 500 soldados participaram da operação. De acordo com comunicado do Governo autônomo curdo iraquiano, as tropas turcas voltaram para suas bases na Turquia na tarde de hoje, após permanecerem menos de 24 horas no Iraque, supostamente em busca de milicianos do grupo armado separatista Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).
"Os soldados que cruzaram a fronteira entre Iraque, Irã e Turquia começaram a voltar esta tarde a seus postos em território turco", indica a nota.
Antes da divulgação do comunicado, fontes militares iraquianas informaram que cerca de cem soldados de infantaria turcos tinham entrado no Curdistão do Iraque na noite da última segunda.
Por sua vez, uma fonte próxima ao PKK afirmou que o número de militares turcos chegava a mil e que o combate com os milicianos aconteceu na província de Erbil, situada no Curdistão iraquiano, no norte do país.
Uma fonte próxima ao PKK contou que os guerrilheiros curdos causaram grandes danos aos soldados turcos, mas não especificou de que tipo. Enquanto isto, um correspondente da rede da emissora "Al Jazira" em Erbil disse que cinco militares turcos morreram na ofensiva.
Sem entrar em detalhes, o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, afirmou que o Exército faz o "necessário" para acabar com as bases do PKK do Iraque.
Esta é a primeira incursão terrestre turca no norte do Iraque, após o Parlamento da Turquia autorizar em outubro a realização de ações militares contra o PKK na região.
O incidente desta terça acontece um dia após aviões de combate turcos bombardearem a área das montanhas de Kandil, também no Curdistão iraquiano, causando a morte de sete pessoas - cinco delas milicianas, segundo uma nota emitida pelo PKK.
Enquanto os soldados turcos invadiam hoje o Curdistão, a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, iniciava uma visita surpresa ao Iraque, na qual afirmou que seu país também tem interesses em que a Turquia acabe com os ataques do PKK.
Em entrevista coletiva conjunta com o ministro de Assuntos Exteriores iraquiano, Hoshyar Zebari, Rice afirmou em Bagdá que seu país conversou com a Turquia sobre a crise dos rebeldes curdos do PKK e que expressou ao Governo turco sua preocupação com os civis na região do Curdistão.
No entanto, Rice, que hoje se reuniu com o presidente iraquiano, Nouri al-Maliki, destacou que os EUA "não aceitam nenhuma medida que poderia desestabilizar o Iraque".
Já Zebari anunciou que pediu a Rice a realização de uma reunião entre seu país, os EUA e a Turquia para discutir o assunto dos rebeldes curdos.
"Qualquer ato unilateral pode ameaçar a estabilidade (do Iraque)", advertiu Zebari, que acrescentou que seu Governo também entende as preocupações turcas com as atividades do PKK.
Antes da visita a Bagdá, Rice havia viajado de manhã para Kirkuk, 250 quilômetros ao norte da capital, onde pediu aos líderes curdos e árabes da cidade que diminuíssem a tensão entre as diferentes comunidades.
A secretária de Estado dos EUA viajou para Kirkuk para discutir com os responsáveis pela cidade o artigo 140 da Constituição iraquiana, que prevê a realização de um plebiscito para decidir se a cidade deve se integrar na região autônoma do Curdistão iraquiano ou permanecer sob controle do Governo central em Bagdá.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/193689/visualizar/
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