Repórter News - reporternews.com.br
MP deve apurar morte de dois bebês prematuros em SP
O Ministério Público Estadual deve abrir amanhã investigação criminal para apurar a morte de dois bebês prematuros por falta de vagas em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) neonatais na região de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. A morte das duas meninas, gêmeas, foi causada supostamente por uma falha da Central de Regulação de Vagas da Secretaria de Estado da Saúde, uma vez que havia leitos disponíveis nos hospitais da região. A Central é um dos principais programas do Governo para solucionar problemas no atendimento nas unidades de saúde do Estado.
As crianças eram filhas da doméstica Rita de Cássia dos Santos, que entrou em trabalho de parto na Santa Casa de Fernandópolis no dia 10, com 29 semanas de gestação. Como não havia leito neonatal, o hospital fez o pedido para a Central de Regulação de Vagas, mas a central não encontrou leitos disponíveis. Os médicos tentaram adiar o parto, mas quando conseguiram uma vaga, já no dia 12, um dos bebês estava morto havia dois dias. O outro foi levado para a Santa Casa de Jales, a 10 km de Fernandópolis, e morreu no dia 14, de infecção.
As vagas existiam em Jales, segundo a Santa Casa daquela cidade, desde o dia 10. Médicos dos dois hospitais afirmaram que se as crianças fossem internadas numa UTI neonatal no dia 10 elas não teriam morrido e disseram que a lentidão do sistema contribuiu para a morte dos bebês. Rita afirma que vai recorrer à Justiça. "Achei que as crianças tinham morrido por obra de Deus ou por outro motivo, mas agora vejo que erraram comigo, me deixaram com esse sofrimento. Quero justiça", afirmou.
A assessoria da Secretaria de Saúde informou que a Central de Vagas consultou hospitais da região e que a informação recebida era de que não havia vagas. A Secretaria vai apurar se realmente havia vagas nos hospitais de Jales e Votuporanga no dia 10. De acordo com a secretaria, informação é de que no dia 10 o hospital de Jales foi consultado e informou que não havia vagas na UTI neonatal. De acordo com a assessoria, a Santa Casa de Fernandópolis também deveria ter continuado com o pedido de vagas no dia 11, o que não ocorreu.
As crianças eram filhas da doméstica Rita de Cássia dos Santos, que entrou em trabalho de parto na Santa Casa de Fernandópolis no dia 10, com 29 semanas de gestação. Como não havia leito neonatal, o hospital fez o pedido para a Central de Regulação de Vagas, mas a central não encontrou leitos disponíveis. Os médicos tentaram adiar o parto, mas quando conseguiram uma vaga, já no dia 12, um dos bebês estava morto havia dois dias. O outro foi levado para a Santa Casa de Jales, a 10 km de Fernandópolis, e morreu no dia 14, de infecção.
As vagas existiam em Jales, segundo a Santa Casa daquela cidade, desde o dia 10. Médicos dos dois hospitais afirmaram que se as crianças fossem internadas numa UTI neonatal no dia 10 elas não teriam morrido e disseram que a lentidão do sistema contribuiu para a morte dos bebês. Rita afirma que vai recorrer à Justiça. "Achei que as crianças tinham morrido por obra de Deus ou por outro motivo, mas agora vejo que erraram comigo, me deixaram com esse sofrimento. Quero justiça", afirmou.
A assessoria da Secretaria de Saúde informou que a Central de Vagas consultou hospitais da região e que a informação recebida era de que não havia vagas. A Secretaria vai apurar se realmente havia vagas nos hospitais de Jales e Votuporanga no dia 10. De acordo com a secretaria, informação é de que no dia 10 o hospital de Jales foi consultado e informou que não havia vagas na UTI neonatal. De acordo com a assessoria, a Santa Casa de Fernandópolis também deveria ter continuado com o pedido de vagas no dia 11, o que não ocorreu.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/193703/visualizar/
Comentários