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Economia
Terça - 18 de Dezembro de 2007 às 15:44

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A poucos dias de uma das datas mais esperadas do ano, o clima de festividade já começou, em especial nos shoppings, mercados e lojas. O Natal é a época em que as empresas mais faturam, perdendo apenas para os dias das mães.

Mas todo cuidado é pouco. De acordo com o Cadastro Nacional de Reclamações do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), do Ministério da Justiça, os principais problemas são referentes à garantia e cobranças indevidas. O DPDC alerta aos cidadãos que exijam o preenchimento do termo de garantia, da nota fiscal e da cópia do contrato.

É na pressa que está a maior preocupação dos consumidores que geralmente costumam esquecer de comparar os preços dos produtos, pois muitas vezes, o mesmo produto tem valores diferentes de uma loja para a outra.

Segundo o DPDC, para quem não quer gastar muito é preciso fazer uma boa pesquisa e negociar o valor. É necessário verificar taxa de juros, financiamento, encargos adicionais, necessidade de pagamento de entrada e quantidade no número de parcelas.

O DPDC também alerta para a empolgação com o décimo-terceiro salário (as pesquisas da Fecomércio para este ano apontam que o preço médio que os brasileiros vão separar para as compras de fim de ano é de R$ 83,00).

O Departamento lembra que as lojas não são obrigadas a trocar um produto que não apresente vício ou defeito. No entanto, nos casos em que a troca seja oferecida, é recomendável que o consumidor solicite que a informação conste por escrito do recibo ou nota fiscal.

Pirataria

Para evitar riscos à saúde ou adquirir algo que não funcione adequadamente, é bom fugir da pirataria. Os produtos falsificados não passam por certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). Por isso, não têm qualquer garantia de segurança.

Brinquedos piratas muitas vezes possuem peças que se soltam facilmente e podem conter tintura tóxica. Produtos de beleza também são itens muito procurados, podendo trazer sérios danos ao usuário, como alergias e intoxicação.

Fora isso, a Pirataria é uma atividade que impossibilita a cobrança de impostos, tem concorrência desleal e financia o crime organizado. Estima-se que esse crime no Brasil resulte em cerca de R$ 27 bilhões em sonegação fiscal.





Fonte: TVCA

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