Famílias com computador em casa triplicaram entre 1996 e 2003
O número de famílias com computador em casa triplicou entre 1996 e 2003, aponta o inventário de bens duráveis, incluída no Sistema de Informações e Indicadores Culturais 2003-2005, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O levantamento mostra que 21,9% das famílias possuíam o produto eletrônico. A pesquisa anterior, feita em 1996, indicava que apenas 6,9% tinham computador em casa.
O inventário leva em consideração informações contidas na Pesquisa de Orçamentos Familiares 2002-2003.
O IBGE informa que as famílias de renda maior tiveram mais acesso aos computadores. Na faixa de oito a 15 salários-mínimos, apenas 3,3% tinham computador em 96. Em 2003, esse índice pulou para 30,7%. Nas famílias com rendimento superior a 15 salários-mínimos, 62,1% declararam ter o bem, acima dos 21,9% constatados em 1996.
A mesma pesquisa revela que apenas 6,8% das famílias não possuíam televisão em cores, em 2003. Em 1996, 44,5% haviam respondido não ter este bem em casa. Dos 92% que afirmaram ter televisão em cores, 36% responderam ter mais de um aparelho.
Por outro lado, apenas 5,8% das famílias tinham aparelho de televisão em preto e branco em 2003. Em 1996, 46,1% das casas pesquisadas tinham pelo menos um aparelho deste tipo.
A pesquisa indica que 66,8% das famílias tinham pelo menos um aparelho de som, em 2003. Na sondagem anterior, esse índice era de 63,9%.
Mesmo com a entrada dos aparelhos de DVD no mercado, o número de famílias que declararam possuir videocassete em casa aumentou. Em 1996, 35% tinham o aparelho; sete anos depois, esse indicador sobe para 43,9%, sendo que 3,5% possuíam mais que um item.
Em 2003, 6,6% das famílias tinham aparelho de DVD em casa. Foi a primeira vez que o produto foi pesquisado.
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