Caseiro é preso pela PM após cometer crime passional

O caseiro Argemiro Castro Silva, 48, foi preso na manhã de hoje (18.12) por uma equipe de policiais militares da Base Comunitária do Jardim Vitória, em Cuiabá, após matar a esposa dele, Oneza Azevedo Lima, 42, e de praticar tentativa de homicídio contra seu enteado, José Rubens de Azevedo, 25, e tentar suicidar-se. Os crimes foram cometidos no Jardim Vitória, bairro da Grande CPA. A vítima foi morta com uma facada no pescoço. José foi atingido no peito, mas passa bem.

Após cometer o crime, Argemiro, fugiu e se abrigou na casa de uma cunhada, na rua Torquato, do bairro Jardim Vitória II. Mesmo ferido, José foi até a sede da Base e avisou os policiais sobre o crime passional cometido por Argemiro. A PM passou a realizar rondas e quando se deparou com o assassino ele ameaçou suicidar-se com a mesma faca utilizada para matar a esposa.

O coronel Osmar Lino Farias, do Comando Regional de Cuiabá, foi até o local e por mais de uma hora negociou com Argemiro para demovê-lo da idéia de tirar a própria vida. Ele exigiu a presença de um advogado e da patroa dele para que só então se entregasse. Os pedidos foram atendidos e ele terminou preso em flagrante. Como estava com um corte na mãe, proveniente da luta corporal que travou com Oneza, teve de ser encaminhado até o Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC) para receber atendimento. Ele teve um corte profundo na mão.

A situação do casal estava complicada há 4 anos, de acordo com o filho da vítima José. Argemiro teria se recusado a aceitar a separação. Hoje por volta das 5h30 ele foi até a casa de Oneza onde tomou café com ela. Pouco tempo depois, sem que houvesse nenhuma discussão, ele se levantou e passou a atacá-la. José interviu, mas foi ferido e na tentativa de buscar socorro para a mãe a deixou sozinha em casa. Nesse intervalo Argemiro consumou o crime e fugiu de bicicleta.

Argemiro já foi encaminhado para a sede da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Pelo crime, de acordo com o previsto pelo Código Penal Brasileiro, poderá ser condenado a penas que variam entre 12 e 30 anos de prisão.