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Internacional
Segunda - 17 de Dezembro de 2007 às 21:21

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Montevidéu, 17 dez (EFE).- O chanceler uruguaio, Reinaldo Gargano, uniu-se hoje à posição da Argentina de classificar como "esquema armado com fins políticos" a detenção nos Estados Unidos de três venezuelanos e um uruguaio por suposta relação com o caso do empresário Guido Antonini Wilson.

Gargano considerou "assombroso" e "insólito" que o Departamento de Justiça americano tenha "demorado cinco meses" em detectar que três venezuelanos e um uruguaio detidos na última terça-feira em Miami (Flórida) eram "agentes" a serviço do Governo de Hugo Chávez.

Os três venezuelanos e o uruguaio acusados foram detidos sob a denúncia de conspirar para atuar como agentes secretos a serviço da Venezuela e em conexão com Wilson, que em agosto passado pretendia ingressar na Argentina com uma mala contendo US$ 800 mil não declarados.

O chanceler uruguaio considerou que essas detenções parecem uma manobra "armada para desacreditar uma pessoa eleita por meio de um sistema transparente e claro".

"Parece um esquema armado com fins políticos", completou Gargano, que lembrou que os EUA não responderam ao pedido de extradição formulado pela Argentina para colher depoimentos de Wilson, que reside em Miami.

O chanceler uruguaio indicou que o tema não foi debatido na reunião de ministros das Relações Exteriores do Mercosul realizada hoje em Montevidéu, embora tenha admitido desconhecer se Cristina falará sobre o assunto no encontro entre os presidentes do bloco, previsto para esta terça.




Fonte: EFE

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