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UE dá US$ 71,5 milhões ao Mercosul para integração do bloco
Montevidéu, 17 dez (EFE).- A União Européia (UE) dará ao Mercosul cerca de US$ 71,5 milhões como ajuda não reembolsável para fortalecer o processo de integração do bloco regional que hoje inaugurou em Montevidéu sua cúpula semestral.
O comissário Europeu de Assuntos Econômicos e Monetários, o espanhol Joaquín Almunia, e o ministro de Assuntos Exteriores do Uruguai, Reinaldo Gargano, assinaram nesta segunda-feira uma declaração conjunta, na cúpula do Mercosul, que reúne a contribuição por parte da UE.
A Declaração Conjunta assinada por Almunia e Gargano estabelece também os parâmetros da cooperação entre a UE e o Mercosul para o período 2007-2013.
Os US$ 71,5 milhões servirão para o apoio institucional do Mercosul, concretamente do Parlamento, a Secretaria e o Tribunal Permanente de Revisão desta organização regional, segundo comunicado emitido pela Delegação da Comissão Européia no Uruguai e Paraguai.
A iniciativa encontra-se "nas tentativas comuns, da vontade política comum para avançar na negociação do acordo de associação", disse Almunia ao concluir a assinatura do documento conjunto.
Além do apoio institucional, o dinheiro permitirá custear projetos em setores de "especial importância" para um futuro acordo de associação entre a UE e o Mercosul, como o desenvolvimento de normativa técnica, sanitária e fitossanitária, e em matéria de meio ambiente.
Permitirá também financiar projetos de educação e de desenvolvimento do setor audiovisual, com o objetivo de impulsionar a tomada de consciência sobre o processo de integração regional entre os cidadãos dos países-membros do Mercosul.
No período de 2007 a 2013 a cooperação bilateral da UE com os países do Mercosul chegará a US$ 392 milhões, informou hoje a Comissão Européia em comunicado.
A UE é o maior parceiro comercial do Mercosul com trocas entre os dois blocos que chegaram aos US$ 85,8 bilhões no ano 2006, com um balanço nitidamente propício ao Mercosul.
O documento assinado hoje permitirá avançar nas negociações dos dois blocos para um acordo de associação comercial.
Almunia reconheceu que a negociação do acordo de associação tem dificuldades, que vinculou ao andamento da Rodada de Doha.
No entanto, ressaltou vontade política para desbloquear as negociações com vista à realização de uma reunião ministerial em maio de 2008, aproveitando a cúpula UE-América Latina.
"A chave do futuro talvez esteja em que europeus e sul-americanos possamos avançar em entender-nos economicamente para poder nos encontrar juridicamente e poder incidir no mundo de uma maneira decisiva", declarou o chanceler uruguaio.
Segundo Gargano, "a América mudou muito nos últimos anos, está se recuperando a passos acelerados e por suas riquezas naturais é o continente da esperança, só a incompetência pode desencaminhá-la".
Em declarações à imprensa ao concluir a assinatura do documento com a UE, o presidente da Comissão de Representantes Permanentes do Mercosul, Carlos "Chacho" Álvarez, manifestou sua esperança para que nesta ocasião se dê a vontade política da qual falou Almunia, já que afirmou que a América do Sul "é estratégica" para a Europa.
O Uruguai, que exerceu a Presidência do Mercosul este último semestre, passará amanhã o cargo à Argentina, representada na cúpula de chefes de Estado de terça-feira pela presidente Cristina Fernández.
O comissário Europeu de Assuntos Econômicos e Monetários, o espanhol Joaquín Almunia, e o ministro de Assuntos Exteriores do Uruguai, Reinaldo Gargano, assinaram nesta segunda-feira uma declaração conjunta, na cúpula do Mercosul, que reúne a contribuição por parte da UE.
A Declaração Conjunta assinada por Almunia e Gargano estabelece também os parâmetros da cooperação entre a UE e o Mercosul para o período 2007-2013.
Os US$ 71,5 milhões servirão para o apoio institucional do Mercosul, concretamente do Parlamento, a Secretaria e o Tribunal Permanente de Revisão desta organização regional, segundo comunicado emitido pela Delegação da Comissão Européia no Uruguai e Paraguai.
A iniciativa encontra-se "nas tentativas comuns, da vontade política comum para avançar na negociação do acordo de associação", disse Almunia ao concluir a assinatura do documento conjunto.
Além do apoio institucional, o dinheiro permitirá custear projetos em setores de "especial importância" para um futuro acordo de associação entre a UE e o Mercosul, como o desenvolvimento de normativa técnica, sanitária e fitossanitária, e em matéria de meio ambiente.
Permitirá também financiar projetos de educação e de desenvolvimento do setor audiovisual, com o objetivo de impulsionar a tomada de consciência sobre o processo de integração regional entre os cidadãos dos países-membros do Mercosul.
No período de 2007 a 2013 a cooperação bilateral da UE com os países do Mercosul chegará a US$ 392 milhões, informou hoje a Comissão Européia em comunicado.
A UE é o maior parceiro comercial do Mercosul com trocas entre os dois blocos que chegaram aos US$ 85,8 bilhões no ano 2006, com um balanço nitidamente propício ao Mercosul.
O documento assinado hoje permitirá avançar nas negociações dos dois blocos para um acordo de associação comercial.
Almunia reconheceu que a negociação do acordo de associação tem dificuldades, que vinculou ao andamento da Rodada de Doha.
No entanto, ressaltou vontade política para desbloquear as negociações com vista à realização de uma reunião ministerial em maio de 2008, aproveitando a cúpula UE-América Latina.
"A chave do futuro talvez esteja em que europeus e sul-americanos possamos avançar em entender-nos economicamente para poder nos encontrar juridicamente e poder incidir no mundo de uma maneira decisiva", declarou o chanceler uruguaio.
Segundo Gargano, "a América mudou muito nos últimos anos, está se recuperando a passos acelerados e por suas riquezas naturais é o continente da esperança, só a incompetência pode desencaminhá-la".
Em declarações à imprensa ao concluir a assinatura do documento com a UE, o presidente da Comissão de Representantes Permanentes do Mercosul, Carlos "Chacho" Álvarez, manifestou sua esperança para que nesta ocasião se dê a vontade política da qual falou Almunia, já que afirmou que a América do Sul "é estratégica" para a Europa.
O Uruguai, que exerceu a Presidência do Mercosul este último semestre, passará amanhã o cargo à Argentina, representada na cúpula de chefes de Estado de terça-feira pela presidente Cristina Fernández.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/193897/visualizar/
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