Repórter News - reporternews.com.br
UE adotará medidas contra as importações de carne brasileira
As fontes não especificaram a natur BRUXELAS, 17 dez 2007 (AFP) - A Comissão Européia está se preparando para anunciar esta semana medidas de restrição às importações de carne brasileira, por questões de segurança sanitária, informaram fontes européias nesta segunda-feira em Bruxelas.
As fontes não especificaram a natureza das medidas, que devem ser divulgadas na quarta ou na quinta-feira, mas disseram que não deve haver embargo total.
Em 16 de outubro passado, a União Européia (EU) deu um prazo até o fim do ano para o Brasil se adequar às exigências sanitárias européias, após inúmeras denúncias de deputados irlandeses e britânicos.
O problema envolve a certificação e o rastreamento de origem do gado brasileiro.
A UE aplica atualmente um embargo à carne de três estados brasileiros (São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul) devido a um foco de febre aftosa, uma situação que estaria dando margem "ao contrabando de gado das áreas sob proibição para outras partes do país com autorização de exportação", segundo estes deputados.
Com base num relatório da Associação de Produtos Agropecuários Irlandeses (IFA), os parlamentares garantiram que o Brasil não tem um sistema confiável de rastreamento de origem do gado cuja carne é dedicada à exportação.
Para resolver a questão, a Comissão européia decidiu enviar uma missão de especialistas ao Brasil em novembro para observar a situação e fazer um relatório.
Como resultado da inspeção, o comissário europeu da Saúde Markos Kyprianou adotará novas medidas, o que já havia sido anunciado quando ele se reuniu com o ministro da Agricultura do Brasil, Reinhold Stephanes.
Na ocasião, Kyprianou reconheceu os "avanços" do sistema de controle sanitário do gado no Brasil, mas também disse que, se as "falhas observadas" não fossem eliminadas, a UE seria obrigada a tomar uma providência.
As exportações de carne bovina do Brasil somaram US$ 4,5 bilhão em 2007, 15% a mais do que no ano passado, segundo dados divulgados segunda-feira passada pela Associação Brasileira de Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC).
Com este valor, o complexo de carne brasileiro (carnes bovina, avícola, suína e outras) se transformou o segundo do agronegócio, depois do complexo soja, a integrar o seleto grupo de setores que exportam mais de US$ 10 bilhões durante 12 meses.
As fontes não especificaram a natureza das medidas, que devem ser divulgadas na quarta ou na quinta-feira, mas disseram que não deve haver embargo total.
Em 16 de outubro passado, a União Européia (EU) deu um prazo até o fim do ano para o Brasil se adequar às exigências sanitárias européias, após inúmeras denúncias de deputados irlandeses e britânicos.
O problema envolve a certificação e o rastreamento de origem do gado brasileiro.
A UE aplica atualmente um embargo à carne de três estados brasileiros (São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul) devido a um foco de febre aftosa, uma situação que estaria dando margem "ao contrabando de gado das áreas sob proibição para outras partes do país com autorização de exportação", segundo estes deputados.
Com base num relatório da Associação de Produtos Agropecuários Irlandeses (IFA), os parlamentares garantiram que o Brasil não tem um sistema confiável de rastreamento de origem do gado cuja carne é dedicada à exportação.
Para resolver a questão, a Comissão européia decidiu enviar uma missão de especialistas ao Brasil em novembro para observar a situação e fazer um relatório.
Como resultado da inspeção, o comissário europeu da Saúde Markos Kyprianou adotará novas medidas, o que já havia sido anunciado quando ele se reuniu com o ministro da Agricultura do Brasil, Reinhold Stephanes.
Na ocasião, Kyprianou reconheceu os "avanços" do sistema de controle sanitário do gado no Brasil, mas também disse que, se as "falhas observadas" não fossem eliminadas, a UE seria obrigada a tomar uma providência.
As exportações de carne bovina do Brasil somaram US$ 4,5 bilhão em 2007, 15% a mais do que no ano passado, segundo dados divulgados segunda-feira passada pela Associação Brasileira de Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC).
Com este valor, o complexo de carne brasileiro (carnes bovina, avícola, suína e outras) se transformou o segundo do agronegócio, depois do complexo soja, a integrar o seleto grupo de setores que exportam mais de US$ 10 bilhões durante 12 meses.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/193917/visualizar/
Comentários