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Economia
Quarta - 22 de Maio de 2013 às 14:54
Por: LUCIANA COBUCCI

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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu nesta quarta-feira que o governo pode fazer um esforço fiscal menor que a meta estabelecida pelo governo. Todo ano, o governo economiza parte da arrecadação para fazer o chamado superávit primário, que é uma economia feita para pagar juros da dívida pública. Esse percentual é de 3,2% em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), ou seja, a soma de todas as riquezas produzidas no País.


 
Para este ano, a meta é economizar um total de R$ 155,9 bilhões (no esforço fiscal, estão incluídos o governo federal, Estados e municípios, além das empresas estatais). Mas Mantega admitiu que as dificuldades na arrecadação causadas pela queda no desempenho da economia em função da crise podem reduzir esse valor para 2,3% do PIB, ou R$ 112 bilhões.


 
Para cumprir o restante do esforço fiscal, o governo usa uma manobra fiscal ao considerar investimentos feitos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) como parte da economia. Em 2013, o governo pode usar até R$ 65 bilhões em abate - sendo R$ 45 bilhões em obras do PAC e R$ 20 bilhões em desonerações anunciadas para 2013.


 
"Podemos ter uma surpresa positiva de ter que abater menos que o necessário. Esse abatimento não é obrigatório, na maior parte do tempo não usamos, mas se for necessário, usaremos. Vai depender do desempenho da arrecadação e fomos realistas na programação para 2013, não previmos receitas extraordinárias", disse Mantega.




Fonte: Terra

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