![Sorteio Geladeira](/promocao/banner_geladeira.gif)
![Sorteio Geladeira](/promocao/banner_geladeira_300x100.gif)
<b>Tiroteio nesta segunda causa pânico no centro de Diamantino</b>
Na realidade, o tiroteio transformou a tarde dos populares que transitavam pela rua Monsenhor Doudreneuf, esquina com Almirante Batista Neves, em frente à praça Major Caetano Dias, em um verdadeiro filme de horror. “Maranhão” chegou de repente e começou a disparar contra “Terra Seca”, que, sem outra opção, correu para o interior de uma farmácia. Mesmo assim foi alvejado duas vezes. Os outros tiros acertaram a porta do estabelecimento comercial.
A mulher de “Terra Seca”, Eliete, que estava com ele, disse que o casal tinha acabado de chegar de Nortelândia, onde havia comercializado amendoim. “Meu marido toma remédio controlado e a gente ia comprar nessa farmácia. Quando vi o ‘Maranhão’, eu ainda avisei a ele: corre. Mas não deu tempo. Ele chegou atirando. Foi uma covardia”, dizia, visivelmente transtornada.
A polícia ainda investiga os motivos pelos quais “Maranhão” atentou contra a vida de “Terra Seca”. Um indício pode ser a acusação de que “Terra Seca” teria estuprado a mulher de “Maranhão”, na gleba Bojuí, há cerca de três meses. O caso gerou revolta entre os moradores da comunidade, mas “Terra Seca” foi liberado, após conseguir um habeas corpus dado pela Justiça.
O curioso, no entanto, é que “Maranhão” nunca teria “jurado” o rival. “Ele nunca falou em vingança. Esperou dois meses para agir”, lembrou Eliete. Depois do crime, “Maranhão” fugiu a pé. A Polícia Militar ainda faz diligências atrás do homicida.
Já “Terra Seca”, segundo o médico que o atendeu, teve o quadro de hemorragia estabilizado. Havia quatro perfurações causadas pelos disparos. Um dos tiros atingiu apenas a pele e alguns músculos, enquanto o outro perfurou o pulmão, mas a bala não se alojou em nenhum órgão. Ele foi encaminhado para Cuiabá, onde passará por cirurgia ainda hoje.
Comentários