Dólar sobe 1% pressionado por rebaixamento do Brasil
A continuidade do ambiente externo negativo, com quedas das Bolsas em Nova York e alta dos preços dos títulos do Tesouro dos EUA (com a correspondente queda do rendimento) e do dólar, também incomoda os investidores.
Às 15h20, o dólar à vista subia 0,98%, a R$ 1,8143 na Bolsa de Mercadorias & Futuros, após bater máxima de R$ 1,822, alta de 1,41%. No mercado interbancário, o dólar comercial avançava 1,06%, a R$ 1,816, após atingir máxima de R$ 1,822 (+1,39%). O volume de negócios no mercado de câmbio somava cerca de US$ 1,9 bilhão.
Embora já fosse esperado, o superávit da balança comercial brasileira de apenas US$ 190 milhões na segunda semana de dezembro chamou atenção. "O aumento das importações.
era previsível nesse época, mas com as incertezas sobre a economia dos EUA por causa da crise de crédito, os investimentos reforçam posições defensivas e os exportadores estão ausentes do mercado, dada a perspectiva de novas correções no câmbio. Essa combinação ajuda a pressionar o dólar", disse um operador.
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