Cuiabá registra 45 roubos e furtos por dia, diz polícia
Nos 11 meses deste ano, houve o registro de 9,930 mil casos de furtos e 5,008 mil roubos. No ano passado, foram 5,926 mil assaltos com uso de violência e 12,041 mil furtos. Em Várzea Grande, a PJC instaurou 4,915 mil inquéritos policiais de roubos e furtos este ano, contra 5,943 mil registrados no ano passado.
Um mapeamento realizado pela Polícia Militar (PM) aponta que a região do 1º Batalhão da PM - área do CPA - é a que mais registra assaltos em ônibus e comércio. Usar o transporte coletivo no sábado no horário entre 18 horas e meia-noite na região do CPA é um risco eminente de ser assaltado. Da mesma forma que os riscos de um bandido abordar uma vítima na região central de Cuiabá são grandes na terça-feira de meio-dia às 18 horas, em especial nas três principais praças -Ipiranga, Alencastro e República - onde há maior concentração de pessoas.
Mesmo com o mapa da violência em mãos, nem a Polícia Militar e nem a Polícia Civil fornecem os nomes dos bairros que lideram as ocorrências de crimes. A intenção é não criar o clima de terror entre os moradores e estigmatizar os locais.
Mas uma coisa é certa. A violência está generalizada. Assim como a população de baixa renda do CPA e Tijucal temem a visita de um ladrão, os moradores de bairros nobres como Jardim Califórnia e Boa Esperança também sentem insegurança. O diferencial é que esta população apela para os serviços de segurança privada e alternativas como cerca elétrica e alarmes.
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