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Polícia Brasil
Segunda - 17 de Dezembro de 2007 às 03:38
Por: José Ribamar Trindade

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“Me ajuda, por favor. Eu e algumas meninas estamos em um cárcere privado dentro de uma boate em Juína - cidade localizada no Nortão do Estado, a cerca de 800 quilômetros de Cuiabá -, me ajude, por favor”. O pedido de ajuda, via telefone celular, aconteceu por volta das 4h50 da madrugada de ontem. A garota de programa A.M.E., de 22 anos, que disse ser conhecida na prostituição como “Tamara”, ligou para um amigo comerciante de Cuiabá, mas a ligação foi interrompida por outra pessoa aos gritos.

O comerciante Levi Roberto, conhecido como “Roberto Italiano”, de 64 anos, morador do bairro Verdão, em Cuiabá, registrou ocorrência pela manhã de ontem no Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc-Oeste), no bairro Verdão. “A polícia precisa ajudar essa jovem com urgência. Ela pode estar correndo risco de morte”, se preocupa Roberto Italiano.

Em conversa com a reportagem, o comerciante contou que a conversa com a jovem foi interrompida, possivelmente por alguém que a surpreendeu telefonando escondido.

“Acho até, que quando começaram os gritos e a ligação foi interrompida, alguém começou a usar de violência contra a garota”, afirmou o comerciante.

Preocupado com a situação da garota que mora em Tangará da Serra (Médio Norte, a 280 quilômetros de Cuiabá), com quem tem amizade há algum tempo e sempre vinha em Cuiabá fazer negócios, Roberto Italino revela a jovem parecia ter muita coisa para falar.

“Tenho certeza que essa jovem está perigo. Ela tinha muita coisa para falar, mas acabou sendo sufocada durante a ligação. Já tentei falar com ela outras vezes desde a madrugada de hoje (ontem), mas não consegui. O telefone dela está dando fora da área de serviço ou desligado”, conta o intermediário da ocorrência.

Roberto Italiano também contou, que a jovem A.M.E., antes de começar a fazer programa, o que teria acontecido a pouco tempo - menos de 30 dias -, era vendedora de confecções, tendo como suas principais clientes, justamente garotas de programas que moram ou frequentam boates em Cuiabá, Várzea Grande e outras cidades do interior do Estado.

“Ela era comerciante de roupas e morava em Tangará da Serra, onde eu a conheci. De repente resolveu trocar de lado e começou a fazer programa.

Com certeza se arrependeu e agora está vivendo uma vida de cão, sem poder sair devido o cárcere privado. Por isso eu resolvi procurar a polícia e pedir ajuda”, concluiu Roberto Italiano.





Fonte: 24 Horas News

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