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Semana concentra indicadores de inflação e atividade
O aperto no calendário de dezembro motivado pelas festas natalinas acabou por concentrar a divulgação de vários indicadores econômicos para esta semana. A primeira divulgação será feita pelo Banco Central na segunda-feira, quando será conhecida a Pesquisa Focus, um relatório com as medianas das expectativas de um grupo de aproximadamente 100 instituições financeiras para os principais indicadores da economia brasileira.
Analistas apostam que as principais alterações no documento virão das previsões para a inflação. Desde a divulgação do IPCA de novembro, de 0,38%, no dia 6 deste mês, os índices de preços têm mostrado variações acima das previstas pelo mercado. No mesmo dia, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) anunciará o saldo entre as exportações e as importações na balança comercial da segunda semana de dezembro. Na primeira semana, foi registrado um superávit de US$ 761 milhões, entre exportações de US$ 3,385 bilhões e importações de US$ 2,624 bilhões.
Também na segunda-feira, o IBGE mostrará o comportamento das vendas realizadas pelo comércio varejista ao longo de outubro. Ao lado da produção industrial, o desempenho das vendas tem sido uma das principais preocupações das autoridades monetárias. Em setembro, as vendas do comércio varejista cresceram 1,40% na margem e 8,50% no confronto com o mesmo mês do ano anterior. Para as mesmas comparações, a produção da indústria caiu 0,60% na margem e cresceu 5,60% na leitura interanual.
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) informará no mesmo dia em quanto ficou a inflação ao consumidor no âmbito do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) referente à segunda quadrissemana de dezembro. No primeiro levantamento, a inflação por este indicador foi de 0,54% ante 0,17% na primeira parcial do mês passado. Ainda na segunda-feira, a mesma FGV informará a inflação apurada pelo IGP-10 de dezembro.
Na terça-feira (18), o único indicador doméstico previsto é o IPC-Fipe, também referente à primeira quadrissemana de dezembro. Na primeira coleta de preços promovida pela Fipe neste mês, a inflação subiu 0,71%, taxa que superou em 0,24 ponto porcentual o índice de 0,47% registrado no fechamento de novembro. O coordenador do IPC-Fipe, Márcio Nakane, prevê para dezembro uma inflação de 0,81% e para o ano, uma taxa de 4,37%.
O Banco Central anunciará na quarta-feira (19) o saldo na conta corrente do balanço de pagamentos do País e volume de recursos que entraram no País a título de Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) ao longo de novembro. Em outubro, a conta corrente fechou com um déficit de US$ 42 milhões e o IED, com um superávit de US$ US$ 3,188 bilhões.
Desemprego
Na quinta-feira (20), o IBGE divulgará dois indicadores dos mais importantes para a economia do País. Serão conhecidos neste dia a inflação pelo IPCA-15 de dezembro e a taxa de desemprego de novembro. O IPCA-15 deve confirmar a evolução dos preços de produtos que inflaram os indicadores divulgados anteriormente, podendo se estabelecer acima da taxa de 0,23% apurada em novembro.
Quanto à taxa de desemprego, pelo que os analistas prevêem preliminarmente, ela poderá voltar a mostrar ligeira alta por conta de um possível aumento da PEA, provocado pelo maior número de pessoas que passam a procurar emprego estimuladas pelas notícias de que a economia aquecida tem aberto novas vagas no mercado. Em novembro, o desemprego afetou 8,70% da população economicamente ativa. Foi a menor taxa encontrada na série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE, iniciada em 2002.
Analistas apostam que as principais alterações no documento virão das previsões para a inflação. Desde a divulgação do IPCA de novembro, de 0,38%, no dia 6 deste mês, os índices de preços têm mostrado variações acima das previstas pelo mercado. No mesmo dia, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) anunciará o saldo entre as exportações e as importações na balança comercial da segunda semana de dezembro. Na primeira semana, foi registrado um superávit de US$ 761 milhões, entre exportações de US$ 3,385 bilhões e importações de US$ 2,624 bilhões.
Também na segunda-feira, o IBGE mostrará o comportamento das vendas realizadas pelo comércio varejista ao longo de outubro. Ao lado da produção industrial, o desempenho das vendas tem sido uma das principais preocupações das autoridades monetárias. Em setembro, as vendas do comércio varejista cresceram 1,40% na margem e 8,50% no confronto com o mesmo mês do ano anterior. Para as mesmas comparações, a produção da indústria caiu 0,60% na margem e cresceu 5,60% na leitura interanual.
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) informará no mesmo dia em quanto ficou a inflação ao consumidor no âmbito do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) referente à segunda quadrissemana de dezembro. No primeiro levantamento, a inflação por este indicador foi de 0,54% ante 0,17% na primeira parcial do mês passado. Ainda na segunda-feira, a mesma FGV informará a inflação apurada pelo IGP-10 de dezembro.
Na terça-feira (18), o único indicador doméstico previsto é o IPC-Fipe, também referente à primeira quadrissemana de dezembro. Na primeira coleta de preços promovida pela Fipe neste mês, a inflação subiu 0,71%, taxa que superou em 0,24 ponto porcentual o índice de 0,47% registrado no fechamento de novembro. O coordenador do IPC-Fipe, Márcio Nakane, prevê para dezembro uma inflação de 0,81% e para o ano, uma taxa de 4,37%.
O Banco Central anunciará na quarta-feira (19) o saldo na conta corrente do balanço de pagamentos do País e volume de recursos que entraram no País a título de Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) ao longo de novembro. Em outubro, a conta corrente fechou com um déficit de US$ 42 milhões e o IED, com um superávit de US$ US$ 3,188 bilhões.
Desemprego
Na quinta-feira (20), o IBGE divulgará dois indicadores dos mais importantes para a economia do País. Serão conhecidos neste dia a inflação pelo IPCA-15 de dezembro e a taxa de desemprego de novembro. O IPCA-15 deve confirmar a evolução dos preços de produtos que inflaram os indicadores divulgados anteriormente, podendo se estabelecer acima da taxa de 0,23% apurada em novembro.
Quanto à taxa de desemprego, pelo que os analistas prevêem preliminarmente, ela poderá voltar a mostrar ligeira alta por conta de um possível aumento da PEA, provocado pelo maior número de pessoas que passam a procurar emprego estimuladas pelas notícias de que a economia aquecida tem aberto novas vagas no mercado. Em novembro, o desemprego afetou 8,70% da população economicamente ativa. Foi a menor taxa encontrada na série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE, iniciada em 2002.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/194056/visualizar/
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