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Morales acusa oposição de planejar um golpe de estado
Em cerimônia para celebrar a aprovação da nova Constituição, o presidente boliviano Evo Morales Ayma afirmou que os prefeitos dos departamentos [estados] opositores querem dividir o país retirá-lo do poder a força. Morales convocou às Forças Armadas a defender os interesses da Bolívia.
“Estou seguro de que nenhum membro das Forças Armadas vai se prestar a essa classe de autonomistas que querem divisão ou um golpe de estado. Estamos em tempo de democracia, o povo boliviano, que é esse exército de todas as cores, não vai permitir que dividam a Bolívia”, disse o presidente, neste sábado (15), ao lado da cúpula militar do país.
A cerimônia ocorreu na Praça Murillo onde está localizado o Congresso Nacional e o Palácio do Governo e teve a participação de representantes das 36 etnias indígenas que vivem na Bolívia. A entrega da nova Carta foi feita pela presidente da Assembléia Constituinte, Silvia Lazarte. Depois da cerimônia, houve uma festa no Palácio do Governo e Morales aproveitou para participar de danças típicas bolivianas.
Enquanto a capital La Paz comemora a aprovação da Constituição, o departamento de Santa Cruz desafia o governo central e apresenta um projeto de autonomia regional que vai na contramão das leis previstas pela nova Carta. “Já somos autônomos”. Milhares de cruzenhos participam da concentração que ocorre na praça central de Santa Cruz de la Sierra. Agitando diversas bandeiras branco e verde, cores que representam o departamento, a população grita: "Já somos autônomos".
Santa Cruz, ao lado dos departamentos de Beni, Pando, Tarija, Cochabamba e Chuquisaca, formam o eixo da “meia lua”, alusão ao desenho formado no mapa boliviano. E fazem forte oposição ao governo de Morales.
Uma das disputas é a aprovação da Constituição. Segundo os oposicionistas, houve “vícios de ilegalidade” na sessão da Assembléia Constituinte que se votou a Carta. O principal partido de oposição, o Poder Democrático Social (Podemos), boicotou a votação.
Morales sugeriu que os deputados constituintes que não participaram das sessões da Assembléia devolvam o salário pago pelo estado. “Para ganhar um salário, tem que trabalhar, para ganhar não pode prejudicar a Bolívia. E esses companheiros [deputados] não trabalharam, só prejudicaram. Esses constituintes, se quiserem ser pessoas respeitadas, deveriam devolver a dinheiro ao estado boliviano ou destinar o dinheiro aos mais necessitados”, disse o presidente em um balcão do Palácio do Governo.
A nova Constituição foi entregue ao presidente do Congresso, Álvaro García Linera, que também é vice-presidente, na noite de sexta-feira (14) em cerimônia no Banco Central boliviano.
A sessão foi marcada por um protesto de parlamentares do Podemos.
O vice-presidente, que discursou antes de Morales neste sábado, disse que a oposição tem direito de fazer manifestações, mas não de buscar a divisão do país. “Os opositores têm direito de marchar, de protestar, podem mostrar sua oposição, mas se falam de separatismo, se falam de divisão, haverá 9 milhões de bolivianos de todos os departamentos para dizer que eles não vão prosperar”, disse Linera.
“Estou seguro de que nenhum membro das Forças Armadas vai se prestar a essa classe de autonomistas que querem divisão ou um golpe de estado. Estamos em tempo de democracia, o povo boliviano, que é esse exército de todas as cores, não vai permitir que dividam a Bolívia”, disse o presidente, neste sábado (15), ao lado da cúpula militar do país.
A cerimônia ocorreu na Praça Murillo onde está localizado o Congresso Nacional e o Palácio do Governo e teve a participação de representantes das 36 etnias indígenas que vivem na Bolívia. A entrega da nova Carta foi feita pela presidente da Assembléia Constituinte, Silvia Lazarte. Depois da cerimônia, houve uma festa no Palácio do Governo e Morales aproveitou para participar de danças típicas bolivianas.
Enquanto a capital La Paz comemora a aprovação da Constituição, o departamento de Santa Cruz desafia o governo central e apresenta um projeto de autonomia regional que vai na contramão das leis previstas pela nova Carta. “Já somos autônomos”. Milhares de cruzenhos participam da concentração que ocorre na praça central de Santa Cruz de la Sierra. Agitando diversas bandeiras branco e verde, cores que representam o departamento, a população grita: "Já somos autônomos".
Santa Cruz, ao lado dos departamentos de Beni, Pando, Tarija, Cochabamba e Chuquisaca, formam o eixo da “meia lua”, alusão ao desenho formado no mapa boliviano. E fazem forte oposição ao governo de Morales.
Uma das disputas é a aprovação da Constituição. Segundo os oposicionistas, houve “vícios de ilegalidade” na sessão da Assembléia Constituinte que se votou a Carta. O principal partido de oposição, o Poder Democrático Social (Podemos), boicotou a votação.
Morales sugeriu que os deputados constituintes que não participaram das sessões da Assembléia devolvam o salário pago pelo estado. “Para ganhar um salário, tem que trabalhar, para ganhar não pode prejudicar a Bolívia. E esses companheiros [deputados] não trabalharam, só prejudicaram. Esses constituintes, se quiserem ser pessoas respeitadas, deveriam devolver a dinheiro ao estado boliviano ou destinar o dinheiro aos mais necessitados”, disse o presidente em um balcão do Palácio do Governo.
A nova Constituição foi entregue ao presidente do Congresso, Álvaro García Linera, que também é vice-presidente, na noite de sexta-feira (14) em cerimônia no Banco Central boliviano.
A sessão foi marcada por um protesto de parlamentares do Podemos.
O vice-presidente, que discursou antes de Morales neste sábado, disse que a oposição tem direito de fazer manifestações, mas não de buscar a divisão do país. “Os opositores têm direito de marchar, de protestar, podem mostrar sua oposição, mas se falam de separatismo, se falam de divisão, haverá 9 milhões de bolivianos de todos os departamentos para dizer que eles não vão prosperar”, disse Linera.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/194097/visualizar/
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