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Vaticano e CNBB pedem a bispo que encerre greve de fome
O Vaticano e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) enviaram cartas neste sábado (15) a Dom Luiz Flávio Cappio, pedindo que ele encerre a greve de fome contra a transposição das águas do Rio São Francisco.
O bispo, de 61 anos, faz greve de fome, em Sobradinho (540 km de Salvador). O jejum resultou, inclusive, numa audiência entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a direção da CNBB.
Dom Cappio argumenta que a obra ameaça a vida do rio, que tem que ser revitalizado primeiro, e que a canalização favorecerá apenas ricos fazendeiros e criadores de camarão, e não os pobres que sofrem com a seca.
Em documento enviado ao religioso, o Vaticano diz que "é necessário conservar a vida, dom de Deus, e a integridade da saúde. A continuação do jejum, já muito prolongado e radical, colocando em risco a própria sobrevivência, não é um meio aceitável e contradiz os princípios cristãos".
O Vaticano diz ainda que o gesto do frei "já contribuiu para sensibilizar a opinião pública". E termina com o pedido para que ele "não prossiga com esse gesto extremo e retorne à sede diocesana da Barra".
O presidente da CNBB, Dom Geraldo Lyrio Rocha, também enviou carta a Dom Cappio pedindo que ele encerre a greve de fome. "Sinto-me no dever de lhe dizer que não posso concordar com sua decisão de permanecer no jejum, iniciado no dia 27 de novembro passado".
Dom Geraldo pede ainda que o frei "reveja sua decisão e suspenda o jejum que já se prolonga por muitos dias, pois, a cada dia que passa, aumenta seu risco de vida".
A transposição do São Francisco, um antigo projeto que pode beneficiar 12 milhões de pessoas, é tratada como uma das principais prioridades do governo Lula, e suas obras começaram em junho deste ano.
Dom Cappio já fez outra greve de fome em outubro de 2005, durante 11 dias, que só foi suspensa quando o então ministro e atual governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), enviado pelo presidente Lula, se comprometeu a abrir um debate nacional sobre a transposição do Rio São Francisco.
O bispo, de 61 anos, faz greve de fome, em Sobradinho (540 km de Salvador). O jejum resultou, inclusive, numa audiência entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a direção da CNBB.
Dom Cappio argumenta que a obra ameaça a vida do rio, que tem que ser revitalizado primeiro, e que a canalização favorecerá apenas ricos fazendeiros e criadores de camarão, e não os pobres que sofrem com a seca.
Em documento enviado ao religioso, o Vaticano diz que "é necessário conservar a vida, dom de Deus, e a integridade da saúde. A continuação do jejum, já muito prolongado e radical, colocando em risco a própria sobrevivência, não é um meio aceitável e contradiz os princípios cristãos".
O Vaticano diz ainda que o gesto do frei "já contribuiu para sensibilizar a opinião pública". E termina com o pedido para que ele "não prossiga com esse gesto extremo e retorne à sede diocesana da Barra".
O presidente da CNBB, Dom Geraldo Lyrio Rocha, também enviou carta a Dom Cappio pedindo que ele encerre a greve de fome. "Sinto-me no dever de lhe dizer que não posso concordar com sua decisão de permanecer no jejum, iniciado no dia 27 de novembro passado".
Dom Geraldo pede ainda que o frei "reveja sua decisão e suspenda o jejum que já se prolonga por muitos dias, pois, a cada dia que passa, aumenta seu risco de vida".
A transposição do São Francisco, um antigo projeto que pode beneficiar 12 milhões de pessoas, é tratada como uma das principais prioridades do governo Lula, e suas obras começaram em junho deste ano.
Dom Cappio já fez outra greve de fome em outubro de 2005, durante 11 dias, que só foi suspensa quando o então ministro e atual governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), enviado pelo presidente Lula, se comprometeu a abrir um debate nacional sobre a transposição do Rio São Francisco.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/194105/visualizar/
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