Cavalos deverão usar fraldas higiênicas no Rio
O dia 4 de março será o último em que as charretes espalhadas em pontos pitorescos do Rio de Janeiro - como na Praça Xavier de Brito, na Tijuca, ou em Campo Grande - poderão cavalgar sem fraldões.
A regra, que já existe em capitais turísticas como Nova York, passou a existir no Rio depois que o prefeito Cesar Maia sancionou, na semana passada, um projeto de lei da Câmara Municipal. Criado em 2002, o projeto ficou esquecido por quase cinco anos nos arquivos das comissões permanentes da Casa, até ser aprovada.
No Rio, as charretes da ilha de Paquetá saíram à frente e, este ano, já embalaram os cavalos com os fraldões. Tecnicamente, trata-se de um tipo de saco colocado na traseira do cavalo e que tem poupado os paralelepípedos do bairro histórico do adubo natural, mas de péssimo cheiro.
De acordo com a lei, os donos de charretes, carruagens ou carroças encontradas depois de 4 de março sem fraldão nos cavalos receberão uma advertência. Em caso de reincidência, fiscais da prefeitura poderão aplicar multa de R$ 36. Na terceira vez, não haverá perdão. O dono da charrete terá o veículo apreendido e perderá a licença para explorar o serviço.
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