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Esportes
Sábado - 15 de Dezembro de 2007 às 13:58

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No lançamento do projeto de reestruturação do estádio Parque Antarctica, ontem, o Palmeiras explicitou o desejo de ser a segunda sede da Copa de 2014 na cidade de São Paulo.

"Se puder atender à CBF para ser mais um estádio da Copa [na capital paulista], melhor. Do contrário, a arena sobreviverá do mesmo jeito, porque ficará pronta muito antes", afirmou o diretor administrativo do clube, José Cyrillo Jr.

Apesar de em outras ocasiões já ter deixado nas entrelinhas que a reforma faria do estádio, por conseqüência, candidato natural a receber o Mundial, foi a primeira vez que a diretoria palmeirense disse, com todas as letras, o que projeta para o seu palco em relação à Copa.

"O Palmeiras pretende ser a segunda sede de jogos da Copa do Mundo de 2014 da cidade de São Paulo e, possivelmente, abrigar uma das semifinais do torneio", afirma o documento distribuído à imprensa.

O clube, aliás, foi além. Um dos tópicos do texto, intitulado "Sobre o Palmeiras e a Copa do Mundo", trata da possibilidade de o Palmeiras acolher a seleção italiana durante o Mundial.

"A Copa de 2014 coincide com o ano do centenário da Sociedade Esportiva Palmeiras, e abrigar a seleção da Itália, na futura Arena, é o grande sonho do clube e de seus torcedores."

O Morumbi, casa do São Paulo, deverá sediar a abertura da Copa. A final será no Maracanã. Recentemente, o Corinthians, impulsionado pela federação paulista, protocolou pedido na entidade para herdar o projeto de construção de um palco alternativo à arena são-paulina.

O parceiro do Palmeiras será a WTorre Empreendimentos Imobiliários, que tentou acordo semelhante com o Corinthians. A concepção do projeto --que não é novo, pois começou a ser desenvolvido há 12 anos-- é da Amsterdam Arena Advisory, proprietária e gestora do estádio do Ajax, da Holanda.

O investimento aproximado é de R$ 250 milhões. Segundo o diretor financeiro da WTorre, Luis Davantel, os recursos já existem. A idéia, porém, é agregar mais parceiros.

"O próximo passo é a revisão do plano de negócios", disse Davantel. Isso significa elencar as fontes de receita previstas para saber quanto cada parceiro poderá receber com a capitalização da arena. Também será revisto o projeto de engenharia e arquitetura. As obras devem começar no segundo semestre de 2008 e terminar em 2010.

A arena --que, a exemplo do que ocorre no exterior, deverá aposentar o nome original do estádio-- terá capacidade de 42 mil lugares (contra os 28 mil atuais) para jogos de futebol, e 60 mil aos demais eventos. Além da cobertura com teto retrátil, o projeto prevê um auditório para até 2.000 pessoas, um anfiteatro com 10 mil lugares, mais de 250 camarotes e quatro restaurantes.





Fonte: Folha Online

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