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Reunião sobre clima se encaminha para acordo
NUSA DUA, INDONÉSIA - A reunião da Organização das Nações Unidas (ONU) em Bali se encaminhava na madrugada de sábado (tarde de sexta no Brasil) para um acordo que permita o início das negociações sobre um novo tratado global contra as mudanças climáticas.
O encontro, que começou no dia 3 e terminou formalmente na sexta-feira, foi marcado por atritos entre os Estados Unidos, que se opunham a menções a metas específicas nesta etapa, e a União Européia, que defendia que se estabelecesse de antemão a proposta de redução de até 40 por cento nas emissões até 2020.
O ministro alemão do Meio Ambiente, Sigmar Gabriel, disse que o preâmbulo ao texto final deve conter uma referência às conclusões deste ano do Painel Intergovernamental da ONU sobre a Mudança Climática, segundo o qual os países ricos deveriam reduzir suas emissões de gases do efeito estufa em 25-40 por cento até 2020.
Tanto Gabriel quanto o chefe da delegação dos EUA, Harlan Watson, afirmaram que seriam capazes de "conviver" com essa versão do texto.
O acordo marca o início de dois anos de negociações por um novo tratado climático global que substitua o Protocolo de Kyoto, que expira em 2012 -- e do qual os EUA não participam, por discordarem das metas de redução de emissões para países ricos.
Num sinal da tensão dos trabalhos em Bali, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, volta na manhã de sábado à ilha para uma entrevista coletiva.
A reunião ministerial encarregada de concluir o texto do encontro terminou na madrugada de sábado e será levado à votação dos 189 países participantes numa sessão marcada para o final da manhã (início às 22h, hora de Brasília).
Os países em desenvolvimento disseram que vão resistir "à pressão e até às ameaças" de alguns países ricos para intensificarem seus esforços contra o aquecimento.
O chamado G77, principal grupo de países em desenvolvimento, disse que seus membros não estão preparados para reduzir as emissões resultantes da queima de combustíveis fósseis, pois isso pode ter consequências para o crescimento econômico e o combate à pobreza.
"As pessoas estão negociando, estão fazendo pose, não estão se erguendo acima das posições nacionais entrincheiradas", disse Angus Friday, embaixador de Granada na ONU e presidente da Aliança dos Pequenos Estados Insulares.
"Estamos simplesmente muito desapontados a esta altura. Estamos terminando com algo tão aguado que não havia necessidade de 12 mil pessoas se reunirem aqui em Bali para ter um texto aguado, poderíamos ter feito isso por email."
O encontro, que começou no dia 3 e terminou formalmente na sexta-feira, foi marcado por atritos entre os Estados Unidos, que se opunham a menções a metas específicas nesta etapa, e a União Européia, que defendia que se estabelecesse de antemão a proposta de redução de até 40 por cento nas emissões até 2020.
O ministro alemão do Meio Ambiente, Sigmar Gabriel, disse que o preâmbulo ao texto final deve conter uma referência às conclusões deste ano do Painel Intergovernamental da ONU sobre a Mudança Climática, segundo o qual os países ricos deveriam reduzir suas emissões de gases do efeito estufa em 25-40 por cento até 2020.
Tanto Gabriel quanto o chefe da delegação dos EUA, Harlan Watson, afirmaram que seriam capazes de "conviver" com essa versão do texto.
O acordo marca o início de dois anos de negociações por um novo tratado climático global que substitua o Protocolo de Kyoto, que expira em 2012 -- e do qual os EUA não participam, por discordarem das metas de redução de emissões para países ricos.
Num sinal da tensão dos trabalhos em Bali, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, volta na manhã de sábado à ilha para uma entrevista coletiva.
A reunião ministerial encarregada de concluir o texto do encontro terminou na madrugada de sábado e será levado à votação dos 189 países participantes numa sessão marcada para o final da manhã (início às 22h, hora de Brasília).
Os países em desenvolvimento disseram que vão resistir "à pressão e até às ameaças" de alguns países ricos para intensificarem seus esforços contra o aquecimento.
O chamado G77, principal grupo de países em desenvolvimento, disse que seus membros não estão preparados para reduzir as emissões resultantes da queima de combustíveis fósseis, pois isso pode ter consequências para o crescimento econômico e o combate à pobreza.
"As pessoas estão negociando, estão fazendo pose, não estão se erguendo acima das posições nacionais entrincheiradas", disse Angus Friday, embaixador de Granada na ONU e presidente da Aliança dos Pequenos Estados Insulares.
"Estamos simplesmente muito desapontados a esta altura. Estamos terminando com algo tão aguado que não havia necessidade de 12 mil pessoas se reunirem aqui em Bali para ter um texto aguado, poderíamos ter feito isso por email."
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/194210/visualizar/
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