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Internacional
Quinta - 13 de Dezembro de 2007 às 20:00

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- Segundo um relatório da Comissão Independente de Queixas contra a Polícia (IPCC, na sigla em inglês), o ex-comissário assistente "enganou" o público.

A comissão decidiu que Hayman não deve sofrer punição disciplinar, mas receberá aconselhamento sobre sua conduta futura.

Até agora, Hayman é o único policial a ter seu nome apontado formalmente por irregularidades no caso.

No início do mês, Hayman pediu demissão após o anúncio de que estava sendo investigado por causa de irregularidades em prestações de contas. Segundo o policial, as acusações são infundadas.

O comitê de conduta profissional da Metropolitan Police Autority (MPA), órgão que fiscaliza a atuação da polícia londrina, havia recomendado que Hayman "recebesse aconselhamento" após a publicação do relatório Stockwell II pela IPCC.

Na quarta-feira, a IPCC anunciou que estava aceitando as recomendações da MPA após procurar aconselhamento legal.

Depois de investigar os eventos na estação de metrô de Stockwell, no sul de Londres, em julho de 2005, a IPCC acusou Hayman de induzir ao erro outros policiais em cargos altos ao não informá-los de que o brasileiro não era um dos suspeitos procurados pela polícia.

A IPCC também anunciou que vai acatar uma outra recomendação da MPA, de que a polícia faça uma revisão "profunda" das lições que devem ser aprendidas com o caso Jean Charles.

O relatório Stockwell II afirma que, após o incidente, Hayman disse a jornalistas que o homem morto não era um suspeito.

O documento acrescenta que, em uma reunião posterior com policiais da chefia, Hayman mencionou relatos da imprensa de que o homem morto não era um dos suspeitos procurados, mas não revelou que os jornalistas sabiam porque ele havia contado.




Fonte: BBC Brasil

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