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Morales insiste em chamar oposição boliviana para o diálogo
La Paz, 12 dez (EFE).- O presidente da Bolívia, Evo Morales, insistiu nesta quarta-feira em chamar a oposição ao diálogo, para resolver o tenso clima político no país, e pediu que não o "odeiem" por ser indígena.
"Novamente quero chamar os governadores e dirigentes cívicos ao diálogo", disse Morales durante um ato transmitido pela televisão estatal. Ele pediu aos opositores que abandonem "a soberba" e o "racismo".
"Não nos odiemos, não me odeiem, não me desprezem. Não se incomodem por um camponês indígena ser presidente", pediu Morales.
No entanto, Rubén Costas, governador da região de Santa Cruz, reduto dos opositores, disse que sua "predisposição para o diálogo construtivo" sempre tem se chocado "contra o muro da inflexibilidade do Governo e do seu partido".
Costas discursou na Assembléia Autônoma Provisória de Santa Cruz, que começou a estudar um estatuto autônomo próprio que será apresentado à população no sábado.
O governador acusou o Governo de "usar e manipular os espaços de diálogo para simular um sistema democrático no qual não acredita".
"Para o presidente Morales, a democracia, o estado de direito e a vontade popular são meros pretextos para impor uma visão única e totalitária", acusou, em referência ao projeto de Constituição que os governistas seus aliados aprovaram no domingo, na cidade de Oruro.
"Novamente quero chamar os governadores e dirigentes cívicos ao diálogo", disse Morales durante um ato transmitido pela televisão estatal. Ele pediu aos opositores que abandonem "a soberba" e o "racismo".
"Não nos odiemos, não me odeiem, não me desprezem. Não se incomodem por um camponês indígena ser presidente", pediu Morales.
No entanto, Rubén Costas, governador da região de Santa Cruz, reduto dos opositores, disse que sua "predisposição para o diálogo construtivo" sempre tem se chocado "contra o muro da inflexibilidade do Governo e do seu partido".
Costas discursou na Assembléia Autônoma Provisória de Santa Cruz, que começou a estudar um estatuto autônomo próprio que será apresentado à população no sábado.
O governador acusou o Governo de "usar e manipular os espaços de diálogo para simular um sistema democrático no qual não acredita".
"Para o presidente Morales, a democracia, o estado de direito e a vontade popular são meros pretextos para impor uma visão única e totalitária", acusou, em referência ao projeto de Constituição que os governistas seus aliados aprovaram no domingo, na cidade de Oruro.
Fonte:
EFE
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