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Saúde
Quarta - 12 de Dezembro de 2007 às 17:48

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Uma nova pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde aponta a queda dos casos de malária nos Estados em que ela é incidente. Os dados registram uma diminuição de pelo menos 15,6% no número de casos no Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Estado do Maranhão. No entanto, a dengue, que é endêmica no Brasil, cresceu cerca de 58,37%.

Para conter o crescimento dos casos de doenças tropicais em todo país, uma das soluções estaria na conjugação entre as três esferas de gestão do Sistema Único de Saúde, ou seja, municípios, Estados e Governo Federal, para garantir a sustentabilidade das ações durante todos os dias. Mas o empenho da população no combate à essas doenças é essencial.

A pesquisa ainda mostra que 90% da população conhece a forma de transmissão da dengue e sabe quais são os principais criadouros do mosquito Aedes aegypti. Entretanto 55% afirmaram que não adotam medidas preventivas nas residências porque acham que o vizinho não vai fazer o mesmo.

A pesquisa ainda detecta alguns fatores que são determinantes para a disseminação da dengue no Brasil. Entre outros, a pesquisa aponta o aumento da densidade populacional nas áreas urbanas (hoje, 81% da população), o aumento da produção de lixo com destino inadequado e as diferenças regionais na oferta de água regular pelas regiões do país.

Um dado que chama a atenção no levantamento é que 35 mil pessoas por mês viajam entre a capital do Amazonas, Manaus, e a Venezuela, o que aumenta o risco da entrada da dengue tipo 4 no país, é a forma mais perigosa da doença e já está presente nos países vizinhos ao Brasil.

Para o secretário-adjunto de Vigilância em Saúde, Fabiano Pimenta Júnior, a redução no número de casos de malária são resultado de várias ações, que deram prioridade ao controle da doença, que tem 99% dos casos na região amazônica.

No entanto, para ele, a população também deve colaborar para evitar a expansão da doença. "O que ocorre, muitas vezes, é que passam os dois primeiros dias da febre, e a pessoa acha que está curada. É importante que ela leve o tratamento até o final", disse.





Fonte: TVCA

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