Aumenta infecção por tuberculose em Mato Grosso
Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde do Estado, Maria Conceição Villa, os números precisam melhorar, já que a rede básica oferece o tratamento completo e grátis para os pacientes diagnosticados, que só tem duração de 6 meses, ou seja, é relativamente rápido e totalmente indolor. Se identificada a tempo, a cura é de 100%, se os medicamentos forem tomados regularmente. "O abandono se deve à mudança de cidade e, principalmente, à falta de conscientização porque têm pessoas que sentem uma melhora inicial e já param de tomar os remédios".
Para reforçar o combate à doença, cerca de 250 profissionais da saúde de pelo menos 20 municípios mato-grossenses estarão reunidos hoje e amanhã, no auditório da Famato, em Cuiabá, para o Seminário Estadual de Tuberculose, Micobacteriose não Tuberculosa e Hanseníase, com ênfase nas estatísticas colhidas pelas equipes no ano de 2007. O objetivo principal é ampliar e levar conhecimentos essenciais sobre as três principais doenças infecto-contagiosas. A inclusão do tema microbacteriose se deve ao fato da ocorrência de surtos em estabelecimentos de saúde no país.
Maria Conceição explica que já existe um ambulatório especializado em pneumologia para atender especificamente os casos de turberculose no Centro Estadual de Referência de Média e Alta Complexidade.
O objetivo é dar atenção aos casos de tuberculose multi-resistente. Esses tipos são ocasionados por interrupção do tratamento ou de casos de doentes crônicos não tratados regularmente.
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