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Eletrobrás: tarifa de usina do Madeira é 'adequada'
RIO - O presidente da Eletrobrás, Valter Cardeal, disse hoje que considerou bastante "competitivos e adequados" os preços oferecidos no leilão da hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira, em Rondônia. "O projeto garante a retomada da geração de grande porte no País, depois de 23 anos sem um empreendimento como este", disse Cardeal em entrevista pouco antes de participar do evento de entrega do Prêmio Procel, de conservação de energia. O grupo Eletrobrás participou do processo de licitação por meio de três controladas (Furnas, Chesf e Eletrosul), cada uma em um consórcio diferente. Furnas (em conjunto com a Odebrecht, Construtora Andrade Gutierrez e Cemig), venceu a disputa.
Cardeal disse que o valor de R$ 78,87 por megawatt-hora (MWh) traz um novo parâmetro para a tarifa no Brasil e garante "a essencial competição para estabelecer preço justo, que caiba no bolso do consumidor brasileiro". Indagado sobre a possibilidade de compensar a pequena margem de lucro no mercado regulado, cobrando mais caro no mercado livre, Cardeal comentou: "O mercado livre é livre mesmo e não há como prever". A usina de Santo Antônio poderá vender até 30% da energia para o mercado livre, com os 70% restantes alocados ao mercado regulado, com preços fixos, suprido pelas distribuidoras de energia elétrica.
Na opinião de Cardeal, a tendência é que esse empreendimento, mais a usina de Jirau, que será leiloada em maio, e o complexo de Belo Monte, devem garantir "uma diluição" dos preços da tarifa de energia no Brasil. A escala de energia renovável garantida por esses empreendimentos é bastante razoável para dar continuidade ao processo de barateamento da energia no País, complementou.
Cardeal disse que o valor de R$ 78,87 por megawatt-hora (MWh) traz um novo parâmetro para a tarifa no Brasil e garante "a essencial competição para estabelecer preço justo, que caiba no bolso do consumidor brasileiro". Indagado sobre a possibilidade de compensar a pequena margem de lucro no mercado regulado, cobrando mais caro no mercado livre, Cardeal comentou: "O mercado livre é livre mesmo e não há como prever". A usina de Santo Antônio poderá vender até 30% da energia para o mercado livre, com os 70% restantes alocados ao mercado regulado, com preços fixos, suprido pelas distribuidoras de energia elétrica.
Na opinião de Cardeal, a tendência é que esse empreendimento, mais a usina de Jirau, que será leiloada em maio, e o complexo de Belo Monte, devem garantir "uma diluição" dos preços da tarifa de energia no Brasil. A escala de energia renovável garantida por esses empreendimentos é bastante razoável para dar continuidade ao processo de barateamento da energia no País, complementou.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/194601/visualizar/
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