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Cidades/Geral
Quarta - 22 de Maio de 2013 às 07:48

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Aproximadamente 300 moradores da zona rural de Chapada dos Guimarães (67 km ao norte de Cuiabá) bloquearam ontem um trecho da rodovia Emanuel Pinheiro (MT-251), que liga a cidade a Cuiabá. 

Os moradores reclamam que a falta de pontes e a precariedade das vias de acesso têm deixado comunidades rurais ilhadas nos últimos cinco meses. Desde o começo do ano, alunos da zona rural estão praticamente sem aulas. 

A paralisação começou por volta das 7 horas da manhã e terminou próximo às 10 horas. Os vereadores do município, juntamente com quatro representantes das comunidades, se reuniram com o prefeito de Chapada, José de Souza Neves (PSDB), para cobrar as providencias imediatamente. 

De acordo com a Polícia Rodoviária Estadual (PRF), que acompanhou toda ação, o congestionamento beirou os 10 km, e apenas ambulâncias estavam liberadas para transitar. 

Segundo o vereador Anildo Moreira da Silva (PSB), a situação na região é caótica. Ele afirma que diversas escolas estão sem acesso. “A coisa está feia e já está indo para o sexto mês. Nós cobramos o prefeito, mas ele não parece estar preocupado. Escolas de três regiões começaram as aulas esses dias por causa da falta de condições para transportar os alunos e agora têm que conviver com aula dia sim e dia não”. 

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), subsede Chapada dos Guimarães, a falta de acesso a zona rural era uma das pautas da greve que foi interrompida na última sexta-feira (17), mas, que pode voltar no próximo dia três de junho case a situação permaneça. 

As comunidades de Água Fria, João Carro, Buriti e os assentamentos do Quilombo, Mamede e Pedra Preta têm sofrido para acessar a cidade ou até mesmo municípios vizinhos. Uma das principais reivindicações é a reconstrução de uma ponte de que liga as comunidades de João Carro, Buriti que já caiu há cinco meses e até hoje não foi consertada. 

A outra forma de acesso é através de uma balsa, que segundo os moradores vive constantemente quebrada ou fora de funcionamento. Cerca de cinco mil pessoas moram na região e necessitam diariamente transitar entre os locais. 

De acordo com o gabinete da prefeitura, a administração pública já está tomando as providências. Uma comissão foi formada para o reparo da balsa que começaria ainda hoje. Maquinários e vistorias para as estradas serão providenciados nos próximos 10 dias. (GN) 





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