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Cidades/Geral
Quarta - 22 de Maio de 2013 às 07:46
Por: ALECY ALVES

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Levantamento fotográfico feito por uma mãe mostra todos os problemas estruturais da escola Silva Freire, na região do Co
Levantamento fotográfico feito por uma mãe mostra todos os problemas estruturais da escola Silva Freire, na região do Co
Uma escola literalmente caindo aos pedaços. Assim pode ser definida a situação da escola municipal Silva Freire, no Jardim Itapajé, região do Coxipó. Em uma unidade de educação infantil onde estão matriculadas quase 200 crianças com idade entre 4 e 10 anos, a falta de segurança vem dos riscos de um pedaço do forro ou mesmo do telhado desabar sobre os alunos. 

Há perigo iminente também no contato com a fiação elétrica que salta de uma caixa de disjuntores sem tampa, assim como no vaso caído no chão do banheiro e dos canos desconectados das redes hidráulica e sanitária. 

Na verdade, os riscos de acidentes na escola estão por todos os cantos. Construída em uma área alagadiça, logo que entrou em funcionamento a Silva Freire teve de passar por obras de adequação, que incluíram a criação de um sistema de drenagem de superfície protegido por grades. 

Acontece que boa parte das grades que deveriam proteger a abertura no solo se danificou e não foi substituída. Já na quadra, descoberta, as ameaças são maiores nos dias de chuva. O piso mal feito faz com que a água fique empoçada. 

Adriana Oliver, mãe de um aluno, decidiu fazer uma mobilização em prol da reforma. Ela diz que se sente na obrigação de fazer algo porque o filho estuda lá há dois anos e deve permanecer por mais três. 

Outro dia, contou ela, o filho chegou em casa feliz contando que durante a chuva brincou de correr de um lado para o outro da sala para fugir das goteiras. Indignada, Adriana saiu em busca de apoio de outros pais e vereadores para arrecadar dinheiro e fazer a reforma. Ela ainda não conseguiu a verba, mas fez um documentário fotográfico da escola. 

Ontem, a reportagem do Diário esteve na Silva Freire, mas foi impedida pela coordenadora pedagógica, Claudenice Vieira, que também já foi diretora, de fazer fotos internas. Ela disse que há anos vem reivindicando a reforma da escola. 

A Secretaria Municipal de Educação informou, por meio da assessoria de imprensa, que essa unidade estará na lista de obras prioritárias após a conclusão do diagnóstico geral das escolas municipais. 





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