País em 54º não é vergonha, diz ministro da Educação
Segundo Haddad, as decisões de governo para a área de educação já vem sendo tomadas. "Os resultados virão no médio e longo prazo, porque em educação você não colhe os frutos em prazo de um mandato e, portanto, não pode ser uma tarefa de um partido político ou de um governo . É uma tarefa nacional", afirmou. O ministro negou que o acesso ao ensino médio esteja regredindo, conforme dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). "O que está acontecendo é que as taxas de aprovação da 5ª à 8ª série não estão reagindo adequadamente. Nós estamos tendo um avanço nos anos iniciais no ensino fundamental, tanto em desempenho quanto em rendimento. O que está acontecendo é que está havendo da 8ª série para o primeiro ano do ensino médio, uma retenção", explicou.
O ministro reconheceu, entretanto, que um dos principais problemas na qualidade da educação no Brasil tem sido formação do professor. "Eu penso que essa é a principal variável a ser enfrentada no próximo período. No meu ponto de vista, de maneira equivocada, nós transferimos a responsabilidade pela formação de professores para estados e municípios, quando deveria ser atribuição da União, pelo fato de ela manter um parque enorme de universidades federais. Portanto o que nós queremos agora, por parte das universidades federais é que elas assumam com o apoio financeiro do Ministério da Educação uma maior responsabilidade pela formação inicial e continuada do magistério".
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