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Conrad Black é condenado a seis anos e meio de prisão
CHICAGO, Estados Unidos, 10 dez 2007 (AFP) - O ex-magnata da imprensa Conrad Black, de 63 anos, foi condenado nesta segunda-feira a seis anos e meio de prisão por fraudes e obstrução à Justiça por um tribunal de Chicago (Illinois, norte dos Estados Unidos).
O juiz Amy St. Eve aplicou multa de US$ 125.000 e estabeleceu uma fiança de US$ 6,1 milhões.
Após pouco mais de duas semanas de deliberação, Conrad Black e os outros três acusados no mesmo processo foram considerados culpados de fraudes, em 13 de julho, por um júri de Chicago, por terem desviado 60 milhões de dólares em um esquema financeiro fraudulento na venda de ativos da Hollinger International ao grupo de imprensa canadense Canwest, em 2000.
Black também foi condenado por obstruir a investigação da Justiça com o sumiço de caixas de documentos de seus escritórios na sede social da Hollinger, em Toronto, mesmo sabendo que os procuradores federais americanos queriam o material.
O ex-magnata da imprensa, que renunciou à cidadania canadense para entrar para a Câmara dos Lordes britânica, dirigiu por um tempo o terceiro império de mídia no mundo, a Hollinger, que inclui títulos como o londrino "Daily Telegraph", o canadense "National Post", o "Jerusalem Post", ou ainda, o "Chicago Sun-Times".
Conrad Black, freqüentemente comparado ao "Cidadão Kane", de Orson Welles, corria o risco de pegar até 30 anos de prisão, mas não desistiu de clamar sua inocência.
Neste caso, Jack Boultbee, ex-diretor financeiro da Hollinger, e outros dois responsáveis do grupo, Peter Atkinson e Mark Kipnis, foram condenados. A pena também deve ser anunciada nesta segunda.
No julgamento que começou em março, os membros do júri ouviram o ex-braço direito do acusado, David Radler, que se declarou culpado e aceitou participar como testemunha de acusação no processo, em troca de uma pena limitada a dois anos e três meses de prisão.
Radler acusou o ex-chefe de ser o responsável direto pelo desvio dos fundos dos cofres da Hollinger International, em benefício de alguns executivos da empresa, graças a uma estratégia que lhes permitiu embolsar generosas quantias de dinheiro em gastos indevidamente atribuídos à venda de ativos da Hollinger para a Canwest.
Segundo a acusação, este dinheiro deveria se destinar não a Black e a seus cúmplices, mas aos acionistas da Hollinger International, depois rebatizada de Sun-Times Media Group.
Os jurados assistiram a um vídeo, no qual Black aparece levando em seu carro 13 caixas de documentos, depois que a Comissão de Valores e Bolsa (SEC, sigla em inglês) o notificou de que uma investigação sobre suas transações havia sido aberta.
O juiz Amy St. Eve aplicou multa de US$ 125.000 e estabeleceu uma fiança de US$ 6,1 milhões.
Após pouco mais de duas semanas de deliberação, Conrad Black e os outros três acusados no mesmo processo foram considerados culpados de fraudes, em 13 de julho, por um júri de Chicago, por terem desviado 60 milhões de dólares em um esquema financeiro fraudulento na venda de ativos da Hollinger International ao grupo de imprensa canadense Canwest, em 2000.
Black também foi condenado por obstruir a investigação da Justiça com o sumiço de caixas de documentos de seus escritórios na sede social da Hollinger, em Toronto, mesmo sabendo que os procuradores federais americanos queriam o material.
O ex-magnata da imprensa, que renunciou à cidadania canadense para entrar para a Câmara dos Lordes britânica, dirigiu por um tempo o terceiro império de mídia no mundo, a Hollinger, que inclui títulos como o londrino "Daily Telegraph", o canadense "National Post", o "Jerusalem Post", ou ainda, o "Chicago Sun-Times".
Conrad Black, freqüentemente comparado ao "Cidadão Kane", de Orson Welles, corria o risco de pegar até 30 anos de prisão, mas não desistiu de clamar sua inocência.
Neste caso, Jack Boultbee, ex-diretor financeiro da Hollinger, e outros dois responsáveis do grupo, Peter Atkinson e Mark Kipnis, foram condenados. A pena também deve ser anunciada nesta segunda.
No julgamento que começou em março, os membros do júri ouviram o ex-braço direito do acusado, David Radler, que se declarou culpado e aceitou participar como testemunha de acusação no processo, em troca de uma pena limitada a dois anos e três meses de prisão.
Radler acusou o ex-chefe de ser o responsável direto pelo desvio dos fundos dos cofres da Hollinger International, em benefício de alguns executivos da empresa, graças a uma estratégia que lhes permitiu embolsar generosas quantias de dinheiro em gastos indevidamente atribuídos à venda de ativos da Hollinger para a Canwest.
Segundo a acusação, este dinheiro deveria se destinar não a Black e a seus cúmplices, mas aos acionistas da Hollinger International, depois rebatizada de Sun-Times Media Group.
Os jurados assistiram a um vídeo, no qual Black aparece levando em seu carro 13 caixas de documentos, depois que a Comissão de Valores e Bolsa (SEC, sigla em inglês) o notificou de que uma investigação sobre suas transações havia sido aberta.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/194766/visualizar/
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